O passeio de barco em Florianópolis pode ser uma grande pedida para quem viaja com crianças ou para quem quer muita diversão e conhecer um canto diferente da ilha da Magia!
Passeio de barco em Florianópolis com Escuna Capitão Gancho Martin
Fizemos o passeio de barco em Florianópolis neste inverno e neste post contarei como foi!
A Ilha de Santa Catarina, no sul do Brasil, tem diversas praias lindas e, mesmo no frio, conseguimos pegar alguns dias de sol. Em um desses dias, deu para incluir um passeio de escuna em Floripa.
Depois do delicioso passeio de lancha que fizemos em Capitólio, resolvemos incluir o passeio de barco em Florianópolis em nosso roteiro e não nos arrependemos.
Como era inverno e não entraríamos na água, poderíamos pelo menos apreciar a paisagem e nos ocupar durante o dia. Além disso, imaginamos que o passeio de escuna iria divertir o Léo, visto que a cidade não oferece tantas atrações infantis.
Nós fizemos o passeio de barco pirata com a Escuna Capitão Gancho Martin. Durante o inverno, as escunas se revezam para sair apenas aos finais de semana. Por isso, aconselho entrar em contato antes para saber se a empresa sairá naquele final de semana e, principalmente, se o passeio ocorrerá no sábado ou domingo.
Por que se chama passeio de barco pirata?
Porque, por algum motivo, as empresas decidiram “customizar” os barcos e todos se vestem como Jack Sparrow.
Na verdade, o passeio também inclui a animação dos piratas.
Algo um tanto quanto brega para o meu gosto, mas que fez o passeio se tornar menos tedioso, confesso!
E os piratas acabam fazendo parte da atração! Todo mundo que foto com eles! (vejam video deles no You Tube)
Onde começam os passeios de barco em Floripa?
As embarcações saem do Trapiche de Canasvieiras, no norte da ilha. Se você não está hospedado perto, aconselho reservar antes para poder garantir seu passeio e antes de sair de casa, entrem em contato com eles via whatsapp para saber se a partida está garantida.
No dia que reservamos, escrevemos para o pessoal da Escuna Capitão Gancho Martin e eles nos informaram que o vento estava forte demais e que haviam cancelado o embarque. Ficamos na apreensão para o domingo, que para nossa sorte, saiu.
Chegando para o check-in da Escuna Capitão Gancho Martin
Bom, chegamos bem antes da 1h de antecedência prevista para o check-in (contei abaixo como fizemos para chegar em Canasvieiras) e fomos direto para a recepção da Escuna Capitão Gancho Martin.
Me enviaram via whatsapp o endereço e uma foto do local.
A recepcionista nos deu o voucher e seguimos para o trapiche fazer o check-in no caixa n° 4. Como chegamos muito antes da 1h prevista, não pegamos fila, mas vimos que ao longo desta 1h, a fila começou a crescer.
Perguntei para a moça que nos atendeu sobre a rigidez do horário e ela me informou que eles saem sempre às 11h. Mesmo que alguém tenha reservado antecipadamente, eles não podem garantir o check-in, pois as embarcações têm horário certo para atracar no trapiche, embarcar os visitantes e sair.
Aproveitei e perguntei sobre a alta temporada e ela me informou que é melhor reservar com antecedência e chegar às 9h30, pois a procura é grande.
Bom, no domingo de inverno que fomos, vimos 3 barcos que saíram do trapiche lotado. Imagino mesmo que no verão deva ser disputado.
Esperando a saída do barco pirata
Como chegamos muito cedo, sentamos em frente ao trapiche e ficamos apreciando a paisagem. O tempo, para nossa sorte, estava lindo e o Léo ficou brincando de jogar pedrinhas na onda (cada vez que uma chegava perto).
Como é o passeio de barco em Florianópolis
Além dos piratas animadores, todos os passeios de escuna (barco) saem com guias credenciados. A primeira parte do passeio, o nosso guia pegou o microfone e começou a nos explicar como seria o passeio, o que veríamos, nos mostra a costa de Floripa com as praias: Jurerê, Jurerê Internacional, Daniela, praia do Forte.
A segunda parte deste início é a apresentação dos animadores piratas, que começam a puxar papo com o pessoal, tiram sarro com alguns, puxam o pessoal para o centro do barco e começam a dançar.
Para incentivar a galera, os piratas criam competições de dança e os vencedores ganham caipirinha ou refrigerantes. Aliás, o barco possui um bar oferecendo bebidas (pagamento apenas em dinheiro).
Apesar da breguice (rsrsrs), é divertido e, de certa forma, faz o passeio ser menos monótono.
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A Baía dos Golfinhos
Em um determinado trecho, entramos em uma área de preservação ambiental chamada Baía dos Golfinhos. Ali não é permitido banho e nem mesmo música alta. O som é desligado e o guia nos informa detalhes sobre esta região.
Dizem que, de vez em quando é possível avistar os golfinhos em bando por ali, mas não tivemos essa sorte.
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Costeira da Armação
Depois que passamos a área protegida, o guia volta a nos explicar sobre nossa primeira parada que ocorre em Governador Celso Ramos. Chegamos por volta das 13h30 e, por causa do frio, a pequena costa estava vazia.
Fomos direto para o restaurante indicado pelo guia, mas como o preço é pago a parte, obviamente você pode escolher entre os outros da costa e até mesmo a comer seu próprio lanchinho. A pausa é de 1h.
Decidimos almoçar com todos. O restaurante conta com um buffet livre com uma grande variedade de saladas, massas e peixes, incluindo camarões!
Pagamos R$ 35,00/pessoa mais bebida (com cartão. Com dinheiro é mais barato).
Tirando o tempo que se gasta para sair do barco, entrar no restaurante, pegar a fila do buffet unindo ao nosso estilo de vida #viajantesempressa (copiei de você, Aninha), achei 1 hora pouco tempo.
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Ilha de Anhatomirim
O ponto alto do passeio, principalmente durante o inverno, é conhecer a Ilha de Anhatomirim (pequena ilha do diabo” em língua tupi), localizada entre Governador Celso Ramos e Florianópolis.
Pretendo em um futuro escrever um post único sobre essa ilha e toda riqueza histórica que descobrimos neste passeio.
Ao descermos do barco, pegamos a fila para comprar o ingresso de entrada (a ilha é protegida pela UFSC) e nas escadarias de entrada, ouvimos o guia nos contar toda a história de que, no século XVIII, ela era uma das mais imponentes fortalezas do sul do Brasil, chamada de Santa Cruz de Anhatomirim.
Depois de dar uma volta à ilha com as explicações do guia, ganhamos a liberdade de circular por ela e fazer fotos. A parada é de aproximadamente 1h
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Ilha do Francês
Assim que o barco saiu da área protegida, a música voltou, os piratas voltaram a estimular o grupo com competições de dança em troca de caipirinha, para assim, terminar nosso passeio.
Quase chegando nas praias de Floripa, se encontra a Ilha do Francês, uma das paradas mais esperadas do passeio durante o verão (hahahahahahaha), pois é aqui que a galera desce para nadar um pouco.
Novamente o guia pega o microfone e nos conta a história da ilha, dita francês por ter sido propriedade de um francês e que hoje está nas mãos de duas irmãs argentinas. Sim, a ilha não é pública!
Como estava frio e o vento bastante forte, nenhum louco quis descer para nadar e, com isso, seguimos rumo CanasVieiras.
No trapiche, o guia nos faz lembrar do fotógrafo no início do passeio que fez foto de toda a turma no barco. Na saída, lá está ele com a foto impressa, em uma moldura estilo porta retrato, para guardar de lembrança a foto do passeio.
Ainda ali, muita gente foi atrás para fazer foto com os piratas. O Léo (tiiiimido), não quis fazer e passamos reto.
O que achamos do passeio de barco em Florianópolis?
Quem nos indicou foi a Vivi, nossa amiga paulistana que nos abrigou em Floripa. O passeio de barco em Florianópolis dura quase um dia inteiro e valeu bastante a pena, principalmente porque, apesar do tempo bonito (tivemos sorte), estava frio e não iriamos conseguir aproveitar a praia mesmo.
Foi muito interessante conhecer a ilha de Anhatomirim e toda sua história, além de admirar a paisagem. O lugar é lindo!
E para quem curte festa, é diversão garantida! Não há momento de paz e tranquilidade ali dentro (nem pense em levar um livro, como nós fizemos – hahahaha).
Para quem vai com crianças, também é uma boa opção. Além de ser um passeio diferente, os piratas animadores puxam brincadeiras com eles e a maioria se divertiu bastante.
O Léo era pequeno (e tímido) demais para participar das gincanas e danças, mas curtiu bastante.
E o que fazer depois??? Que tal dar um pulo em Santo Antonio de Lisboa? A cidade é uma graça! Meu conselho: Paradinha para Cerveja artesanal e Coxinha de Costela no Tonho Boteco! |
Onde ficar? Escolha no mapa abaixo hoteis segundo o preço
Como chegar até Canasvieiras
O melhor modo é de carro alugado ou com 99taxi ou Uber (caso você nunca tenha pego um, clique nos links para ganhar R$ 10,00 na primeira viagem).
Depende, claro, de onde vocês estão hospedados. Se a tua ideia é ir com condução, em Floripa há vários terminais. Você pode pegar um que vá para TICAN (Terminal Integrado de Canasvieiras) e do terminal, pegar um ônibus que passa pela praia (o Google Maps pode te auxiliar).
Apesar dessa ligação entre terminais ser muito boa, depender de condução em Florianópolis é complicado. Aos finais de semana, os ônibus que saem do centro em direção à TiSan e TiCan passam de hora em hora!!!!
Nós íamos de ônibus, pelo valor, saia muito mais em conta. Perto de onde estávamos passavam 2 linhas: um para TiCan e outro para o Tisan. Seguimos o horário previsto no site do Google e adivinhem: o TiCan passou antes do previsto. Até que poderíamos pegar o TiSan e ver se ali teria um para o Tican, mas além do trampo, estávamos com receio por causa do tal horário de check-in e acabamos chamando o 99taxi (prefiro eles ao Uber). A corrida de onde estávamos deu quase R$ 40,00.
Por conta disso, chegamos lá muito antes do previsto.
Escuna Capitão Gancho Martin
R. Me. Maria Vilac, 2136 – Canasvieiras.
Whatsapp: +55 48 99963-9273
/escuna.capitaogancho/
/escunacapitaogancho/
www.escunamartin.com.br/
: R$ 85,00 (cartão) 80,00 (dinheiro) – Criança com até 1,20m gratuito (eles oferecem promoções nas redes sociais)
Durante o verão, as embarcações saem diariamente;
Fizemos o passeio de barco em Florianópolis a convite da Escuna Capitão Gancho Martin, mas ficamos livres para conhecer passeio e os lugares e o texto reflete a experiência vivida por nós, sem qualquer interferência.
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Pode até ser um pouco brega, mas aposto que o seu filho adorou. E gostei da atenção em relação ao barulho na reserva natural, foi uma pena não avistarem os golfinhos.
Aguardo ansiosamente o post sobre a ilha de Anhatomirim (o nome é tão engraçado, nunca imaginaria que está relacionado com o diabo).
Beijinho
No começo ele nao queria nao. Ele é super caseiro. Queria ficar no apto. Mas depois que entrou, se esbaldou.
Sò nao caiu na farra com as outras crianças!
hahahahaha
Para mim, conhecer Anhatomirim foi a parte alta do passeio… Além de toda història (que englobam os portugueses)
😉
Voce iria gostar