Hungria
A Hungria é um país da Europa Central, também chamado de Leste Europeu, que faz fronteira com a Romenia, com a Ucraina, com a Áustria, com a Eslovenia, com a Croacia e com a Eslováquia.
Sua língua oficial é o húngaro (aquela que o Chico Buarque diz que até o diabo respeita) e pelo pouco o que vi do país, poucos falam inglês pela cidade.
No ramo turístico o inglês é a língua oficial – rs – e ninguém passará fome por causa disso.
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A moeda húngara
A Hungria não utiliza o Euro, assim como Praga na Rep. Tcheca (dentre as cidades que visitamos em janeiro/2016). A moeda oficial é o Florim húngaro e, pela cotação de hoje (30 de abril 2016) 100 florins equivalem a R$ 1,26.
A troca de moeda pode ser feita nas diversas lojas de câmbio espalhadas pela cidade. Porém, procurem sempre aquela casa que não cobra comissão (isso vale para qualquer casa de câmbio do mundo – rs).
Quais cidades conhecer na Hungria?
Decidimos de última hora fazer turismo pela Europa central (aquela que muitos chamam de Europa do Leste, mas que no fundo, eles não gostam muito) e incluímos a Hungria em nosso roteiro.
Nosso primeiro pensamento foi conhecer Budapeste, mas procurei outras cidades próximas para tentar incluir no roteiro. A cidade de Szentendre foi a que mais me encantou. está perto de Budapeste, com casas pitorescas e muitos museus. Outras vizinhas à Budapeste são: Gödöllő, onde se encontra a residência barroca dos Habsburgo; Vác, a maior cidade perto de Budapeste com uma bela ponte de pedra, uma catedral de estilo neoclássico e o único Arco do Triunfo de toda a Hungria. Li também ótimos comentários sobre o Lago Balaton, um dos maiores de toda a Europa, mas esse era distante demais de Budapeste;
De qualquer forma, decidimos fazer apenas Budapeste.
Onde fica Budapeste?
Budapeste é capital da Hungria e é dividida pelo rio Danúbio, o mesmo que também passa por Bratislava e por Viena.
De um lado está o centro da cidade, conhecido como Peste e do outro lado do rio, a parte alta chamada Buda, onde se encontra o castelo de Budapeste.
- Como chegar em Budapeste?
Não há voo direto do Brasil para a Hungria (em 2016). Se tua ideia é conhecer apenas esse país, terá que fazer escalas (e assim, encontre a companhia mais em conta).
Minha sugestão é ir para outro país da Europa e depois de alguns dias, pegar um voo low cost (cuidado com o excesso de bagagem) ou um trem e ir até a Hungria.
A partir de qualquer cidade europeia, você pode chegar de ônibus, de trem e de avião (várias empresas Low Cost descem no aeroporto da cidade).
Nós estávamos em Viena e decidimos continuar com a Student Agency, uma ótima e confortável companhia de ônibus Low Cost. A passagem para nós 3 saiu 36€ (como disse anteriormente, eles cobram a passagem de crianças, mas pelo menos temos o direito à um assento a mais).
Decidimos pegar o último ônibus que partia de Viena (na estação Stadium) às 17h25.
Fizemos a compra da passagem por celular e mostramos o bilhete para a assistente na tela do celular (além do motorista, terá uma pessoa que faz o controle dos passageiros, entrega café e nos auxilia quando necessário), sem a necessidade de imprimir.
Não há, pelo menos não por essa companhia, uma linha que faz Viena – Budapeste direto. Descemos em Bratislava e esperamos o ônibus que vinha de Praga. O ônibus chegou às 22h45 em Budapeste e parou em um ponto na Engerthstrasse próximo de uma estação de metrô. Estava escuro e seguimos todos que saíram do ônibus.
Não sei se durante o dia tem bilheteria aberta, mas compramos nossos bilhetes de metrô com cartão de crédito (sem saber se daria certo, se estávamos fazendo certo e quanto custava aquela passagem – rs).
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Onde se hospedar?
O ideal é se hospedar em Peste, a parte baixa e plana da cidade, nas proximidades do centro (eu considero a praça Erzsébet tér como local central da cidade).
Como a cidade é famosa pela sua balada noturna, se você deseja ficar em hostel e não está afim de festa, escolha os “family hostels” ou algum que não seja considerado “party hostel”
Nós ficamos no hostel Maverick (meio boutique), em uma rua um pouco distante (5 min a pé) da praça central, mas famosa por ser a rua dos bares e restaurantes. A nossa hospedagem também foi super agradável e tranquila. Nossa melhor noite de sono dessa trip.
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O Budapeste Card vale a pena?
Por comodidade, usamos o Budapest Card e escrevi sobre ele. O cartão é interessante, mas seria melhor se incluísse entrada ao Parlamento.
Fazendo turismo em Budapeste
Como disse acima, a cidade (ou melhor, a parte turística) é dividida em Buda e Peste pelo rio Danúbio. Buda é a parte alta da cidade e onde se encontra o castelo e o Bastião dos Pescadores. Eu ainda acrescento a Galeria Nacional Húngara, que se pertence ao complexo do castelo, para mim, o museu mais interessante da cidade.
Peste é a parte baixa e plana e onde se encontra o centro da cidade e muitos pontos turísticos, entre eles, o Parlamento.
Além do parlamento, você pode fazer uma visita à Casa de Opera húngara, à igreja de Santo Estevão e ver algumas das Sinagogas presentes na cidade e procurar delicias nacionais no mercadão central da cidade.
Entre Buda e Peste
Entre as duas partes da cidade temos o rio Danúbio. Para atravessá-lo, precisamos usar pontes. As pontes que se encontram na área central são lindas, em particular o cartão postal da cidade, a Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd). A ponte modernosa Elisabeth (Erzsébet híd) também é bonita, assim como a Ponte da Liberdade (Szabadság híd), perto do mercadão.
Um local que não fomos por conta do frio, mas que deve ser um passeio bem interessante é conhecer a ilha Margareth (Margitsziget).
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