República Tcheca
A República Tcheca é um país da Europa Central, também chamado de Leste Europeu que faz fronteira com a Alemanha, com a Áustria, com a Polônia e com a Eslováquia.
Sua língua oficial é o tcheco e, pelo pouco o que vi do país, poucos falam inglês pela cidade (mas foram super solícitos conosco e até mímica fizeram para nos ajudar).
No ramo turístico o inglês é a língua oficial.
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A moeda Tcheca
A República Tcheca não utiliza o Euro, assim como a Hungria (dentre as cidades que visitamos em janeiro/2016). A moeda oficial é a Coroa Tcheca e, pela cotação de hoje (12 de julho 2016) 10 coroas equivalem a R$ 1,34.
A troca de moeda pode ser feita nas diversas lojas de câmbio espalhadas pela cidade. Porém, procurem sempre aquela casa que não cobra comissão (isso vale para qualquer casa de câmbio do mundo – rs).
Quais cidades conhecer na República Tcheca
Quando começamos a pensar em nossa viagem para aquela região e tínhamos colocado a República Tcheca na lista, comecei a procurar cidades além de Praga para conhecer.
De fato, há várias cidades interessantes, como Karlovy Vary, que é a mais visitada depois de Praga, junto com a medieval de Ceský Krumlov (que eu queria muito conhecer). Olomouc e Kutna Hora também estavam na minha lista, assim como a cidade de Pilsen!
Maaaaaasssss……. estávamos com um bebê de colo; era inverno e com possibilidade de neve e muitos me desaconselharam.
Com isso, da República Tcheca infelizmente conheci apenas Praga, a encantadora capital da República Tcheca, banhada pelo rio Vltava (Moldavia).
Como chegar em Praga?
Praga é capital da República Tcheca e esta relativamente perto da capital alemã, Berlim e até mesmo de Munique.
Muitos, quando pegam o trem de Berlim para Praga, fazem um pitstop em Dresdem (creio que valha a pena).
Não há voo direto do Brasil para a República Tcheca (em 2016).
Se tua ideia é conhecer apenas esse país, terá que fazer escalas (e assim, encontre a companhia mais em conta).
Minha sugestão é ir para outro país da Europa e depois de alguns dias, pegar um voo low cost (cuidado com o excesso de bagagem) ou um trem e ir até a República Tcheca .
A partir de qualquer cidade europeia, você pode chegar de ônibus, de trem e de avião.
Nós estávamos em Berlim e ficamos com receio de pegar ônibus (existe uma lei dentro da Alemanha que obriga crianças e bebês a viajarem em um bebê conforto ou car seat) e por isso fizemos esse trajeto de trem.
O percurso durou umas 4h30 e nos custou pouco menos de 100€ para nós 3 (aproximadamente 45€ a passagem; a DB não cobra a passagem para crianças com menos de 5 anos).
Reservamos assento na cabine família – um compartimento fechado com 6 assentos; a reserva custa 3€ para cada pessoa e, dependendo da situação e da época do ano, vale a pena.
Outra possibilidade mais econômica é viajar de ônibus. Você iria gastar menos de 20€ e o percurso levará umas 5 horas.
A única companhia que conheci foi a Student Agency, que faz parte da RegioJet, mas existem outras (use o site goeuro.com para buscar preços).
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Onde ficar em Praga
Caminhar e se perder pelo centro velho, de noite e de dia, também deve entrar no roteiro. As ruazinhas tortas, estreitas com prédios velhos (góticos e medievais) valem uma visita.
Pesquisei bastante os bairros antes de reservar o nosso hostel. O ideal é que ele esteja perto da zona turística, para que você não tenha a necessidade de usar sempre os meios de transporte.
Como estava com o carrinho do Léo, decidimos ficar no centro velho (Praga 1), que é a parte plana da cidade. Escolhemos um hostel simples e barato, estilo “hostel mochileiro”. Ficamos em um quarto twin e eles colocaram uma cama extra para nosso filho.
A Cori do Meu Ponto de Partida ficou no bairro de Malá Strana e adorou, porém não escreveu sobre o local.
Fazendo turismo em Praga
A parte turística da cidade compreende o bairro de Praga 1 ou Staré Mešto (cidade velha), algumas partes da Praga 2 ou Nové Mešto (cidade nova) e a região do castelo, do outro lado do rio, conhecida como Malá Strana (Pequeno Bairro).
No mapa abaixo, circulei em laranja os grandes pontos turísticos e com estrelinhas as coisas interessantes que eu queria visitar.
Em verde coloquei o hostel que nos hospedamos e a estação de trem (não circulei, mas seguindo aquela estrada amarela em frente à estação, sentido o rio, é possível ver onde está a rodoviária Florenc).
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A praça central, bairro judeu e a ponte Carlos
A Staré Mešto ou Praga 1 é o bairro velho da cidade, no qual também podemos chamar de centro histórico. E é neste trecho que se encontra a grande parte dos pontos turísticos da cidade.
O ponto central é a Staroměstské náměstí (Old Town Square), com a imensa igreja gótica de Nossa Senhora de Tyn (Kostel Matky Boží před Týnem), um dos cartões postais da cidade.
Do lado oposto à igreja está a belíssima torre da Old Town Hall (Staroměstská radnice), com o famoso relógio astronômico (Staroměstský orloj). .
Atrás da praça central se encontra o bairro judeu, com lojas de grife e diversas sinagogas (ficamos pouco tempo na cidade e acabamos não entrando em nenhuma, mas passamos por perto de algumas). Além das sinagogas e dos cemitérios, você também pode tentar seguir os passos do escritor Franz Kafka.
Da praça principal, sentido o rio, super aconselho conhecer a biblioteca nacional Clementinum, considerada uma das bibliotecas mais lindas do mundo.
Se tiver tempo, atravesse a Čechův most e vá até o Metrônomo apreciar a vista do castelo, do rio, da cidade e de suas pontes.
Se não, siga para o castelo de Praga!
O castelo de Praga está no bairro de Malá Strana, do outro lado do rio. Para chegar até lá, você precisará atravessa a belíssima Ponte Carlos (Karlův Most).
Mesmo que você não queira atravessar (difícil! rsrsrsrs), essa ponte é uma das mais lindas que visitei. Nela, há 30 esculturas religiosas e você ainda tem, ao fundo, as torres parte da igreja de San Vito, enfeitando sua paisagem.
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O bairro de Malà Strana e o Castelo de Praga
Cruzando o rio pela ponte Carlos você chegará ao bairro de Malá Strana.
Quando fomos garoava e não pudemos apreciar muito o local. Até que tentamos, mas foi bem difícil.
Por causa da chuvinha, seguimos sentido ao castelo de Praga.
Para chegar até lá tem que subir uma ladeirinha ou umas escadinhas! Nada absurda (subimos carregando o carrinho do Léo). Claro que tem um bonde que faz esse caminho (o n° 22).
Visitar o castelo é uma experiência interessante, mas antes de entrar apreciem a vista da cidade!
Além destes locais, visitamos também o Memorial nacional dos heróis do terror de Heydrich.
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Onde comer em Praga?
Chegamos famintos no hostel e o pessoal nos indicou 3 restaurantes que eles tinham convênio e que nos ofereceriam descontos ou cerveja grátis. Destes, fomos apenas em dois:
O primeiro local que comemos foi no “U Tří zlatých lvů“, bem atrás do hostel e de todos, foi o que mais gostamos.
Primeiro porque a comida era muito gostosa, segundo porque era barata e terceiro porque enquanto líamos o cardápio, descobrimos que Mozart havia morado naquele prédio.
Meu marido pediu um prato de Goulash (simples, mas delicioso) e eu pedi uma porção de ribs, que veio muito caprichada. Acabei jogando fora as notinhas, mas olhando no cartão de crédito, gastamos US$ 16,50. Um ótimo custo benefício!
No dia seguinte almoçamos em um outro restaurante conveniado, o Kolkovna Savarin, que oferecia um chopp grátis para cada mochileiro do Ahoy que pedisse um prato principal!
O local não era barato como o primeiro que fomos, mas não era assustador como alguns restaurantes alemães – rs!
O salão é bem amplo, tem área externa e uma área para crianças.
Meu marido pediu novamente o prato de Goulash e eu pedi uma porção de joelho de porco, que estava muito mais gostoso que um que comemos em nosso último final de semana em Berlim!
Olhando a fatura do cartão, a conta saiu US$ 28.35.
No dia seguinte, fomos visitar o castelo. Enquanto aguardávamos o horário do Midday Concert, fomos comer um delicioso cheesecake e tomar um espresso na cafeteria do palácio Lobkowicz a continha deu US$ 10,40. Pelo menos estava muito gostoso!
Ao sairmos do castelo, fomos em direção ao mosteiro Strahovský klášter que, segundo li na internet, havia um restaurante bem barato e que servia chopps maravilhosos. O problema é que eu não salvei o nome do local em meu google (aprendi a fazer isso no final desta viagem – rs) e entramos no primeiro que vimos, o Peklo Restaurace.
O local é bem interessante e chic. Fica em uma gruta, com alguns bons lances de escada. Depois que descemos com o carrinho do Léo e sentamos, percebemos que estávamos no local errado. O cardápio era bem caro, mas já que estávamos ali….. rsrsrsrs
Pedimos os pratos mais baratos (rs) e chopp do mosteiro (realmente deliciosos) e nossa continha deu US$ 30.82.
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