Hotel Da Vinci Valparaiso
Dos 16 dias no Chile, reservamos duas noites para Valparaiso e nos hospedamos no Hotel Da Vinci, no centro da cidade, entre o centro (Plaza Mayor) e o bairro de Cerro Alegre. Uma região que eu achei bastante tranquila e segura (caminhamos bastante a noite por ali).
Sei que muita gente acaba fazendo um bate e volta para conhecer Viña e Valparaiso. Se teu objetivo é fazer foto dos pontos principais e zarpar, é possível, mas é uma pena!
As duas cidades são interessantes e como tínhamos tempo, quisemos conhecê-las mais tranquilamente e sem correria.
Além disso, Valparaiso é perfeita para ser usada como base para as vinícolas de Casablanca (visitamos apenas Veramonte e Emiliana).
Em um primeiro olhar, Valpo parece suja e largada (tivemos o azar de chegar em um dia cinzento), mas aos poucos começamos a perceber muita vida em suas ruas (e paredes).
Muitas das casas são coloridas, suas paredes e escadas grafitadas. Uma cidade que respira arte!
Sem contar que a “Valpo noturna” tem um espírito totalmente diferente da “Valpo diurna” (gostei dela mais a noite do que durante o dia e olha que nós não caímos na balada).
Avaliação do Hotel Da Vinci, Valparaiso:
Sua avaliação online também é boa: TripAdvisor (4.5 de 5), Booking (8.8 de 10), Expedia (4.1 de 5) (notas de set/2017).
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Como ir para Valparaiso?
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a partir de Santiago
Vá até a estação Pajaritos e compre sua passagem pela Pullman Bus ou Turbus. Na ida fomos com a primeira e na volta fomos com a segunda.
Ambas oferecem ônibus confortáveis e com um ótimo espaço entre as poltronas! A diferença entre as duas basicamente é aquele encosto para as pernas (foto ao lado).
A rodoviária de Valparaiso fica do lado oposto ao centro. Porém, o ponto final do Trolebus clássico está bem perto da rodoviária e ele passa pelos pontos principais da parte baixa.
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a partir de Viña del Mar
Nós estávamos em Viña. As duas cidades são próximas e coligada por uma linha de metrô que faz a costa das cidades (em alguns trechos é possível ver o mar).
Pegamos o metrô na estação Quinta Vergara e descemos na estação Puerto (a última da cidade). Da estação Puerto fomos andando até o hotel. O caminho descrito abaixo foi o que nos indicaram na estação.
Veja neste link a cotação do peso chileno.
Veja também onde ficar em Viña del Mar: Hostel Jaguar
Localização do Hotel Da Vinci
Como disse anteriormente, a localização do Hotel da Vinci é bem central.
Fomos até ele a pé da estação de metrò e fizemos todos os passeios caminhando.
Valparaiso (carinhosamente chamada de Valpo) é uma cidade portuária com uma parte plana (perto do mar) e todo o restante sobre montes.
Isto é, a cidade tem muitas ladeiras, escadarias e elevadores (funiculares).
No entanto, este hotel está bem no início da ladeira, a 130 metros da rua principal (plana) e a 500 metros da estação de metrô.
Tanto da estação como do ponto do trolebus turístico não é necessário pegar um taxi. Pelo menos não achamos necessário.
Deem uma olhada no gráfico que o Google mostra:
Conhecendo o Hotel Da Vinci
O hotel da Vinci Valparaiso é gerenciado por uma família italiana, que infelizmente não conheci. Teria sido um alívio poder usar o meu italiano no lugar do meu macarrônico portunhol.
Chegamos antes do horário de check in, mas como o hotel não estava cheio (fomos na baixa temporada), a recepcionista nos permitiu entrar antes.
Enquanto ela fazia o nosso check in, nos contou o que poderíamos fazer na cidade e quais eram as atrações interessantes. Fez um risco nos elevadores em reforma (quase todos) e nos indicou onde comer barato.
Tudo isso em um mapa!
Terminado o check-in, ela nos ajudou com nossas mochilas até o quarto.
Ok, mas como é o hotel?
O Da Vinci parece mais uma pousada e é bem charmosinho, com uma estrutura de madeira (creio que seja por causa dos possíveis terremotos que ocorrem na cidade) e com uma abertura na parte central (da recepção se vê o 1° andar).
Na parte interna ao lado do balcão de recepção há uma sala de estar com sofás, lareira, livros e um cantinho de conveniência (com bebidas e snacks) e alguns quartos. Do lado externo, um jardim de inverno.
A decoração envolve objetos antigos misturados com móveis de madeira e alguns tons amarelados e avermelhados.
Ficamos em um quarto super silencioso, ao fundo, com uma janela para a área externa (um área pequena, mas que nos permitia ter a troca de ar sem o barulho do dia a dia).
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Acessibilidade
Valparaiso não é uma cidade fácil para quem tem dificuldade de locomoção. Muita subida, muita ladeira, muitas escadarias.
Tivemos o azar de pegar quase todos os elevadores em reforma (exato! Não entramos em nenhum).
Por ser uma cidade antiga, construída em cima de morros, a cidade em si já não é tão acessível e isso se espelha neste hotel e em todos os bares, cafés e restaurantes que entramos.
Para chegar ate aqui, você pega uma rua em subida (com algumas escadas na calçada, mas com possibilidade de desvio na lateral – estavamos com o Léo no carrinho). Ao abrimos a porta o hotel, mais uns 6 degraus até chegarmos no piso térreo.
Por esta foto, é possível ver que há quartos no térreo, mas o hotel não tem elevador (pelo menos não vi) e o café é servido no 2° andar (e todos os andares tem pé direito alto).
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A suíte
Os quartos deste hotel tem nomes italianos (pelo menos naqueles que eu circulei e prestei atenção).
O nosso era Luce (luz) e estava no 1° andar e aos fundos. Nesta foto é possível ver uma parte da janela do banheiro, nossa porta aberta, outro espaço com janela (o quarto é bem iluminado, assim como seu nome sugere) e uma portinha que vai para um “quintalzinho”.
Como nao tinhamos “vizinhos” (o quarto ao lado fazia parede com o banheiro), tivemos uma otima tranquilidade (noite de sono perfeita) e ainda com a possibilidade de deixar a janela aberta e receber ar fresco.
Por causa do Léo, reservamos o quarto quadruplo, com uma cama de casal e uma beliche (mas no fim das contas, o Léo dormiu conosco).
Dentro do quarto tinha uma mesinha, um pequeno guarda roupa, uma TV com sistema a cabo e um aquecedor elétrico. Ao lado da cama, cômoda com iluminação em cada um dos lados.
A cama é muito confortável, assim como os lençóis, edredom e o travesseiro (aliás, amei o edredom; muito macio).
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O banheiro
O banheiro é bem pequeno, mas suficiente para o uso. A água era abundante e quente.
Nossa ùnica reclamaçao: um dos jatos do chuveirinho jogava agua para fora do box, o que molhava parte do banheiro.
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Limpeza e arrumação
O quarto, assim como todo o hotel é bem limpo.
Ficamos apenas 2 noites e passamos apenas por uma arrumação. Trocaram inclusive as toalhas, que havíamos deixado estendidas para o uso no dia seguinte.
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Internet
O hotel oferece internet wifi grátis, com um ponto de repetição nos andares (a senha se encontra em quadros na parede).
A velocidade é outro ponto positivo deste hotel. A internet é ótima em todos os andares.
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O restaurante
Por ser um hotel, não tínhamos acesso ao uso de cozinha.
No entanto, os donos possuem um restaurante praticamente do outro lado da rua. O valor do menu executivo era de 6500 pesos (um valor bem abaixo da média) e havíamos nos programado de jantar lá em nosso último dia.
No entanto, aquele vacilo básico, não perguntamos se eles abriam para o jantar e descobrimos que o local fechava às 18h (não sei se o horário muda no verão).
Rodamos pelo bairro de Monte Alegre (bastante interessante a noite) e acabamos parando no The Clinic Bar (fomos muito bem atendidos e o prato e bebidas que pedimos eram ótimos).
Vimos que a média do menu executivo por lá era de 8 mil pesos.
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As áreas coletivas
Além da sala de estar no piso térreo, hà uma àrea externa para fumante (dà para ver na foto com o gato), além de uma varandinha ao lado do salao do café da manhà.
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O café da manhã
O café da manhã é servido no último andar, em uma sala ampla e muito iluminada. Tivemos inclusive que fechar as cortinas, pois o sol batia na mesa e em nossos rostos.
Quando nos sentamos, uma pessoa encarregada da cozinha colocou na mesa um pratinho com frutas para cada um de nós e nos perguntou se queríamos suco de laranja ou de abacaxi, chá, leite ou café.
Enquanto comiamos nossas frutas (fatias de laranja, kiwi e maça), eles colocaram na mesa potinhos de iogurte e tigelas com cereais, o suco, um pratinho com manteigas e geleias, cestinha com pães diversos, uma tigela com ovos mexidos (nos perguntaram antes se iríamos querer e como queríamos).
Para mim, água quente com uma embalagem de chá, para meu filho leite com chocolate e para meu marido café (ou café com leite, não me recordo – rs).
Não era abundante, mas o café foi bem diversificado e saímos dali satisfeitos. Não sei se poderíamos repetir!
A nossa impressão
Gostamos muito de hostel, pelo preço e principalmente pelo uso de cozinha, mas não teve como negar que aqui tivemos a melhor noite de sono de toda a nossa viagem.
Claro que o fato de ter ido em baixa temporada e pegar o hotel praticamente vazio facilitou muito, mas o conforto existiria no verão de qualquer forma. A nossa cama era super confortável e fez muita diferença.
A gentileza das funcionárias também conta em nossa avaliação positiva. Vimos apenas 4 pessoas (a recepcionista da manhã, da tarde e um rapaz que ficava durante a noite e a moça da limpeza e do café da manhã), mas todos eles foram super educados e nos ajudaram no que precisamos.
No entanto, aquela atmosfera viva que encontramos em hostel não ocorreu aqui. Posso até culpar a baixa temporada, mas mesmo se fosse alta, o máximo que iríamos ouvir das pessoas seriam um “Bom Dia” ou melhor “Buenos”.
E teve terremoto
Sim! Teve terremoto no Chile durante a nossa passada por lá e não estou falando da bebida!
hahahahahaha
E descobrimos isso graças ao desespero de meu sogro.
Naquela noite fomos jantar no rooftop do The Clinic e bebemos ali a tal bebida chamada Terremoto (uma delicia! Olha a fotinho da bebida e do porto ao fundo) e mandei para eles a foto da bebida.
Quando recebemos a mensagem no dia seguinte, pensei que ele tivesse interpretado mal o nome da bebida, mas teve terremoto sim.
E quem nos confirmou foi a moça da recepção, que perguntou se tínhamos nos assustado. O tremor não foi forte (4 graus em Valpo), mas suficiente para dar umas tremidinhas (e nem percebemos).
Hotel Da Vinci, Valparaiso
/HotelDaVinciV/
Urriola 426-428 Cerro Alegre
www.hoteldavincivalparaiso.cl/
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Veja aqui uma lista de hotéis e pousadas para se hospedar em Santiago
Nossa hospedagem foi cortesia do Hotel Da Vinci, mas o texto reflete a experiência vivida por nós 3, sem qualquer interferência.
Parece ser um lugar bem aconchegante, com gente atenciosa. Melhor tipo de acomodação, na minha opinião. Vou anotando essas dicas pra quando, finalmente, conseguir visitar o Chila 🙂
Cada vez que vejo um post seu sobre o Chile, fico com mais vontade ainda de ir! Quero visitar todos os lugares e provar de tudo, com direito a “terremoto” – a bebida, claro!
Muito bom! Vou passar para os amigos que estão planejando viagem ao Chile… Parece mesmo um hotel bem legal para ficar! Valeeeu!
Chile é um dos meus destinos favoritos na América do Sul. Este hostel parece uma graça. Quem sabe na próxima ida! Obrigada por compartilhar.
Super dica, me hospedaria la com certeza, achei confortavel pelas fotos e o lance da internet boa é um presente no Chile, pois quando fui isso era um problema bem grande. Ainda não conheço Valparaiso, não lembro o motivo pelo qual não fui quando estive no Chile.