O que ver em Colonia del Sacramento no Uruguai

O que ver em Colonia del Sacramento no Uruguai

Dica de hoje: Que tal de Buenos Aires pegar uma balsa (Buquebus) para dar um pulinho em Colonia del Sacramento no Uruguai? Nós fizemos isso e recomendamos. Mas mas não fizemos um bate e volta, como muitos fazem. Ficamos alguns dias em Colonia antes de seguirmos para Montevidéu.

Colonia del Sacramento no Uruguai (valores 2013)

Comentei neste post que saímos de Buenos Aires e fomos para o Uruguai de balsa, começando por Colonia, certo?

Bom, para quem não sabe, Colonia del Sacramento é uma cidade do Uruguai, fundada em 1690 pelo português Manuel Lobo, a mando do Império no século XVII. Depois de diversas brigas, invasões e tratados, a cidade passou a fazer parte do Uruguai na época da independência do nosso país.
A área onde localiza-se a fundação portuguesa faz parte hoje do Centro Histórico e foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Bom, como havia dito no post anterior (leiam lá – rsrsrs), existem 3 empresas que oferecem o translado de Buenos Aires para o Uruguai: A melhor e (muito) mais cara, Buquebus;  a Seacat (com um preço intermediário) e a muito mais econômica, Colonia Espress

Ao chegar, resolvemos trocar nossos pesos argentinos por pesos uruguaios para o táxi. A conversão com a nossa moeda não era boa. Para cada 1 Real, 8 pesos uruguaios; No centro da cidade era possível encontrar 1 Real = 8,20 pesos uruguaios.

Como não tínhamos hostel reservado, fomos atrás de um centro de informação ao turista (indicarei com a sigla CIT para não repetir direto este nome tao imenso – rs), que se encontra ao lado do porto. Foi a melhor coisa que fizemos!

Primeiro fomos muito bem recebidos. Uma moça explicou tudo sobre a cidade, o que ver e fazer. Disse até que não estávamos longes da cidade histórica e que não era necessário táxi e nos aconselhou a falar com sua amiga, na última mesa.

Ela acabou repetindo tudo o que a primeira havia dito, mas fomos até ela não pelas informações, mas porque ela iria nos indicar restaurantes e hostels.

Bom, a indicação dela é bem mais interessante que dos sites de reserva. Ela conhece o local e por isso dizia qual ficava bem localizado, qual era novo, bom, simples, caros e etc. Mostrando nos mapas a localização dos hostels que ela tinha contato, comentou o seguinte: “Tem um hostel relativamente novo perto do rio. Vou ver se tem vaga”. Ele custava uns 5 reais/noite mais caro em relação ao Che Lagarto e resolvemos apostar na indicação da senhora e vou ser sincera: foi a melhor coisa que fizemos.

Onde se hospedar em Colonia del Sacramento

O hostel que ficamos se chama Hostel & Suites de Rio, fica no centro histórico (Rivadavia 288) e com preços entre U$ 15 até U$ 90 a diária (compartilhado ou privado e etc). Alugamos aqui um quarto para 4 pessoas com ar e aquecedor e banheiro compartilhado (e bastante limpo).

Nós já estávamos dando nota 100 para eles até o momento que passei mal. Tive uma forte dor de estômago na madrugada que não me deixava respirar.
Estava impossível.

Descemos para saber se havia alguma farmácia 24hs aberta no centro e, com a resposta negativa, a moça da recepção me preparou um chá (que obviamente, não resolveu).

Ao ver minha situação, disse que chamaria para mim um médico. Neguei! Já estava vendo o Samu na porta do hostel me levando para o PS mais próximo e ser atendida depois de 2hs por um plantonista residente com pouca vontade de trabalhar.
Como ela viu que eu piorava, chamou a ambulância. Em menos de 10 min estava ali no albergue uma médica e uma enfermeira. Trouxeram uma malinha e começaram a me atender ali mesmo e depois de uns 10 minutos de conversa, ela me aplicou uma injeção.

Assinei um papel e elas foram embora. Ficamos de olhos arregalados! Como assim? Mas o melhor estava por vir: não nos cobraram nada!!!!! A nota 10 virou 100, quem sabe 1000!
😉

Sobre Colonia del Sacramento:

Bom, chegamos cansados e famintos. Deixamos as coisas no hostel e seguimos para o Mercosur (na Gral. Flores, 252 x Ituzaingo). Esse era um dos restaurantes que a senhora do CIT havia nos indicado. Não por ser maravilhoso, mas por ter Chivito e Rodizio (de carne – UR$ 300pessoa e pizza UR$ 170pessoa ).

Como o Chivito é o prato principal do Uruguai, que pode ser servido no prato (como o da foto) e como sanduíche (que mostrarei mais adiante). Sobretudo tem carne, mas pode vir com bacon (panceta), presunto (jamon) e ovo (sempre!).

Esse ao plato vem molho de maionese, alguma saladinha, batatas fritas, salada russa e legumes em conserva no vinagre. Bom, decidimos experimentá-lo aqui. Os preços são razoáveis. O chivito para 2 pessoas custava UR$  479 e a cerveja Patricia de 1 litro UR$ 125.

O bom é que eles aceitaram reais. Digo bom, pois levamos alguns reais para a viagem e deixamos um pouco para nossos primeiros dias no Uruguai.

Sacando dinheiro

Matamos nossa fome. Foi a vez de darmos uma volta pela cidade e ver como fazer para sacar. Onde vocês encontrarem a sigla BANRED é possível sacar dinheiro de conta corrente e poupança.
Cuidado para não sacar sem querer do cartao de crédito!

Não me lembro bem da sequência, mas as palavras chaves em inglês são: WITHDRAW (saque); SAVINGS ACCOUNT (conta poupança), CHECKING ACCOUNT (conta corrente). S
e alguém for para lá, anotem por favor a sequência e me mandem 🙂

O valor máximo de retirada era de UR$ 5.000,00 (R$ 545,00). A conversão do banco era melhor que a das lojas (por isso o ideal e mais seguro, creio eu, não é levar dindim, mas sacar).

Porém, como eu não me programei antes e não falei com meu gerente, paguei R$ 20,00 de taxas por saque. O bom de conversar com o gerente é que algumas opções de contas permitem alguns saques grátis no exterior ou tarifas reduzidas.

Outra coisa muito importante: entre contato com o banco para indicar que você ficará fora do Brasil. Isso é importante tanto para o uso do cartão de credito como saque!

Meu conselho: nunca libere as datas corretas da viagem. Acabamos ficando 2 dias a mais no Uruguai e eu fiquei sem permissão de saque em Punta del Este.

Feito o 1° saque, resolvemos curtir o fim do primeiro dia pela cidade. O dia estava cinzento e muito frio. Por isso, resolvemos fazer o que sempre fazíamos: fomos tomar um cafezinho no hotel charmosinho (Beltran Hotel) da Gral. Flores x W. Barbot.
A atendente não era lá muito educada; diria que verdade não era muito paciente com o nosso horroroso espanhol e nossas dúvidas sobre o que era o que no cardápio (rs).

Para não fugir do costume, eu e o Thiago pedimos um duplo para nós dois e o Marcos um para ele (UR$  65), a Milena ficou feliz por achar a promoção aqui também (UR$  70 com café com leite e biscochos) e, como ela não soube nos explicar o que eram os biscochos, eu e o Thiago pedimos o kit com 3 por UR$  30. E descobrimos que os biscochos eram as meias lunas argentinas! rs

Apenas para fazer uma comparação de preços, o café duplo na Argentina custava uma média de R$ 7.00. Este nos custou aproximadamente R$ 8,00.

Circulando pela cidade

Neste primeiro dia apenas circulamos pela cidade. Fomos até o porto, passamos um pouco de frio por là e fomos procurar um outro restaurante indicado pela senhora do CIT.

Depois de passarmos frio (rs) na beira do Rio de la Plata, fomos procurar o restaurante El Buen Suspiro.
O restaurante fica na Calle de los Suspiros, a mais charmosa e uma das mais antiga da cidade.

Tipicamente portuguesa, a Calle de los Suspiros é feita de pedras e enfeitadas com antigas casas portuguesas e espanholas. O nome me remeteu à Ponte dos Suspiros, em Veneza, no qual, diz a lenda, os condenados a morte davam seus últimos suspiros. Ao procurar informações sobre a origem desta rua, descobri que também existem muitas lendas. Uma delas é justamente aquela sobre a Ponte dos Suspiros!

Parece que era por aqui que os condenados à morte passavam e suspiravam enquanto caminhavam para a morte.
Mas também encontrei informações de que nestas ruas localizavam-se as casas de prostituição da época colonial, mas a mais curiosa (e fantasiosa) conta a lenda de uma jovem  que fora assassinada enquanto aguardava pelo seu amado!
Verdades ou lendas, vale a pena conhecer essa graciosa rua!

Mas voltando, por causa do horário (mais de 22h) e do frio, as ruas estavam vazias e foi um pouco difícil encontrá-lo. Esperávamos uma grande publicidade tanto da rua como do restaurante e, após rodar a região, vimos um pessoal (brasileiros – rs) saindo de uma portinha e nos afirmando que ali era o restaurante.

Bom, entramos!

Vimos que o local é realmente muito pequeno e com poucas mesas. O garçom (acho que seu nome era Daniel.) que nos atendeu com um ótimo português nos perguntou se era um grande incomodo sentarmos do lado de fora do restaurante. Fomos ver e tinha, ao lado do banheiro, uma mesa para 4 pessoas. Aceitamos na hora e fomos recebidos com um breve petisquinho de queijo e azeitona pois, segundo ele, tinha muitos pedidos a ser feitos.

Adoramos a simpatia e sinceridade e, com calma, fomos decidir o que comer.
Escolhemos uma picada com vários tipos de queijos, alguns pães e salame. Pedimos a Picada “Suspiros de Cortesanas” que dizia: Onde picam 2 comem 5 (UR$ 650). Era uma senhora picada, mas, apesar da fartura, creio que a Picada de la Monja (onde picam 3, comem 6) teria sido melhor! O  vinho que escolhemos também foi indicação do “Daniel”. Queríamos provar um Tannat e queríamos um que não tivesse tanto corpo (para nos acostumarmos). Ele nos trouxe, por incrível que pareça, um dos mais baratos e que era uma delícia!!!!! O Tannat Fripp, por UR$ 140!

 

Após terminarmos a nossa picada, perguntamos se teria alguma picadinha simples para tomarmos com mais uma garrafa de vinho. Ele disse que sim e nos pediu que fossemos para dentro. O restaurante já estava fechado, mas ele não se importou de ficarmos lá! E na correria do fechamento, ainda trocava algumas palavras conosco.
O pagamento foi feito em real, com nossas últimas notas (rs). E o bom foi ver que, no fim das contas, tudo deu R$ 30,00 para cada!

Meu conselho é fazer uma reserva antes! Principalmente em alta temporada.

 

O Bastion del Carmen

O dia seguinte foi realmente o dia de conhecer a cidade.

Pegamos a rua do albergue (a Rivadavia) e seguimos sentido o centro histórico.Nossa primeira parada foi na própria Rivadavia, 223, endereço do Centro Cultural e teatro Bastion del Carmen.

Entramos timidamente (não parecia ser aberto aos turistas) e fomos muito bem recebidos. Dentro, é possível visitar as instalações, exposições, o pátio externo e apreciar o Rio da Prata e uma maquete do centro histórico de Colonia.
Um bom local para tirar ótimas fotografias.

Saímos pela Rivadavia e viramos na primeira esquina sentido o porto e caminhamos pela cidade. Para uma amadora de fotografia, o céu azul que estava abrindo me presenteou com lindas fotos.

O almoço deste dia fizemos no Anjo Preto, na rua Vasconcellos, 163. Escolhemos mais pela fome do que pelo preço. Vimos que tinha vinho a um preço razoável e ali ficamos.

Na ordem da foto: A Milena foi de Chivito al Plato (UR$ 320) e o Marcos foi de Cazuela (UR$ 440);

Eu e o Thiago pedimos uma Paella para 2 pessoas (UR$ 780) e por fim pedimos um pudim de leite, chamado por ali de flan (UR$ 180).

Pedimos duas garrafas de vinho Tannat (Don Pascual e Cuna) que nos custaram UR$ 350 cada garrafa e nos cobraram um cover caprichado de pão e manteiga por UR$ 30/pessoa.

O lugar é agradável e o pessoal atencioso, mas a conta saiu um pouco cara (aproximadamente R$ 100.00 para cada.)

Continuamos circulando pela cidade e no fim da tarde fomos visitar o Farol. Para nossa sorte estava vazio e não pegamos muito fila. Para entrar se paga um valor de UR$ 20 (algo como R$ 2,00). Existem dois níveis de visita e aconselho a visita dos 2 níveis. Claro que o horário mais desejado é o do por do sol. Porém, não pode ficar muito tempo lá em cima. A subida é feita em grupo e há um funcionário que controla os grupos.

Saindo do Faro, fomos visitar o Portico da cidade com o que restou do muro e paramos  para apreciar o pôr do sol na margem do Rio de la Plata.
Realmente um espetáculo a parte!

Antes de voltar para o hostel, passamos no mercado para fazer uma picada. Compramos no mercadinho 2 tipos de queijo (Gruyère e Brie), 3 garrafas de vinho (1 Pueblo del Sur e 2 Don Pascual), 2 tipos de frios (copa e salame), doce de leite Lapatita (considerado o melhor) e água. Tudo deu R$ 30,00 para cada. Aqui só aceitava dinheiro. Depois descobrimos que mais para frente tinha um mercado maior e que aceitava cartão!

Circulando pela Colonia del Sacramento espanhola

Dia seguinte seria o dia da partida. Mas antes, fomos conhecer a Plaza del Toro, que fica distante uns 4 km do centro histórico.
Bom, fomos até o ponto de ônibus na Gral. Flores e pegamos um colectivo (UR$ 20) que para em frente à praça.
Não me lembro o nome, mas perguntem no hotel. Como a cidade é pequena e organizada, os horários são certos, então perguntem também a hora que o bus passará no ponto.
O caminho com o ônibus coletivo é muito interessante. Toda a cidade antiga e histórica foi fundada por portugueses e suas ruas são caóticas, tortas, cheia de curvas e etc. O lado espanhol, ao contrário, é mais simétrico, organizado e reto (uma estrutura organizada bastante visível nos países colonizados pelos espanhóis).

Bom, confesso: me decepcionei com a Plaza. Ok. é bonita e interessante, mas não temos permissão de entrar. A praça está longe de tudo, então, se você não pretende entrar nos museus na proximidade, pode ter ai um tempo perdido!
Como tínhamos tempo, fomos no Museu del Naufrago. Há coisas interessantes sim, mas acho que uma criança ou um historiador vai amar muito mais este museu do que eu, por exemplo! rs

Para voltar, fomos até a rambla e pegamos um táxi. Não apenas por ser mais rápido, mas para apreciarmos a parte do litoral da cidade. Esse é o caminho que o bus turístico faz!

Deveríamos ter ido direito até a rodoviária comprar as passagens para MVD, mas fomos para o hostel. Não sei exatamente porque (rs)! Mas saímos de lá e fomos para a rodoviária e achamos passagem apenas para às 18hs (devia ser umas 13hs.).

Saímos e fomos almoçar em algum restaurante da Gral. Flores. Escolhemos o El Colonial (Gral. Flores, 462). Por fora parece super tradicional, mas na verdade ele tem pompa, mas é muito simples. Não é ruim, mas não achei um bom custo/beneficio.

Primeiro veio o cubierto , que pela nota fiscal não foi cobrado, e pedimos saladas. Eu e o Thiago ficamos com uma salada de tomate e alface para 2 pessoas (UR$ 120), e a Milena escolheu a mesma, mas na porção para 1 pessoa (UR$ 70); Para beber o pessoal escolheu uma jarra com meio litro de vinho da casa (particularmente não gostei) que custou  (UR$ 70); eu, que não estava ainda bem do estomago, pedi um suco de laranja  (UR$ 65), que após receber, vi que era artificial!!!!!

Como prato principal, eu e a Milena escolhemos um nhoque a bolonhesa  (UR$ 180), até que gostosinho, o Thiago escolheu um Churrasco de quadril  (UR$ 160) e o Marcos foi de Entrecot  (UR$ 205). Total sem propina UR$ 1130 ou R$ 35,00 pra cada.

 

Mapa da parte turística de Colonia del Sacramento:

Mapa de colonia del sacramento


 

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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

10 thoughts on “O que ver em Colonia del Sacramento no Uruguai

  1. Fiz o caminho inverso – estava em Montevideo e passei por Colonia del Sacramento no caminho para Buenos Aires. Achei essa cidade um charme, deu vontade de dormir lá uma noite.

  2. Fui ao Uruguai e deixei de ir a Colônia do Sacramento, e que arrependimento! Sempre que vejo um post sobre a cidade penso que tenho que voltar o quanto antes pra lá.

    A cidade é linda demais. Seu post ficou ótimo, bem completo.

    1. Essa foi a viagem mais legal que fizemos, pois tìnhamos vinte e poucos dias e nenhum roteiro fechado. Isso foi bom, pois todo mundo indica apenas 1 dia nesta cidade e resolvemos fazer 3.
      Claro, se o objetivo é postar fotos no FB, 1 dia é muito, mas esse é de longe o meu tipo de turismo!
      😉

  3. Ju que delícia =D Que viagem cheia de contato com os locais =D Adoro isso! Sempre busco dicas nos centros de informações turísticas, pois acredito que nada como um local para nos dizer onde ir e o que fazer na cidade.

    Eu com certeza iria amar o Chivito, amo pão com ovo =D

    Quando fui para Buenos Aires estava com tudo programado para conhecer esse encanto de cidade e infelizmente uma chuva muito forte atrapalhou todos os planos e nenhuma balsa estava cruzando o rio, terei que voltar em uma nova oportunidade e já tenho várias dicas de onde comer e o que fazer. =D

    1. Que pena, Mayte!
      Mas é um pecado conhecer Colonia em um bate e volta!

      Essa foi a viagem mais light que fiz e minha vida, sabia?
      Tìnhamos ideia de onde irìamos, mas quase nada programado!E é tão gostoso ter tempo para não ter uma viagem “engessada”!

      Sobre o Chivitos…. aquilo é monstruoso! hahahahaha
      beijinhos

  4. Que demais! Colonia parece ser um encanto mesmo! Cada post que vejo aumenta a vontade de conhecer! E o que é este Chivito! OMG!!!! Aqui em Curitiba tem uma Chiviteria, mas é metade desse aí da foto! 🙂

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