Arquitetura Europeia: 8 Marcos arquitetônicos de cair o queixo

Vamos dar um passeio pela arquitetura europeia em 8 fotos: Selecionei alguns dos marcos arquitetônicos que me emocionaram em minhas viagens pela Europa.

Quem me conhece sabe que sou apaixonada pela arquitetura europeia e que visito sim uma cidade só por causa de uma construção que vi de um determinado lugar. O tema do 8on8 deste mês é sobre Marcos Arquitetônicos, aqueles monumentos que estão nos livros, em quadros e nas fotos e que nos fazem.

Imagino que eu não sou a única a visitar um lugar devido a determinado marco ou monumento! E se você já fez isso alguma vez na vida, sabe que nada se compara àqueles marcos arquitetônicos que chegam a nos surpreender tamanha grandeza. Sou do tipo que me embasbaco por qualquer coisa. E fico que nem boba na frente do lugar. Apenas admirando.

Para esse projeto, defini que a Europa seria o meu recorte e, como sempre, minha lista para esses marcos da arquitetura europeia ficou imensa. Por isso escolhi 8 monumentos que me maravilharam, que me fizeram cair o queixo e que nem sempre aparecem nas capas de revistas.

Criamos, aqui no Turistando.in, diversos posts estilo “mini guias“, com mapas sequenciais. Confira todos aqui: 
Berlim, Lisboa, Paris, Praga, Roma, Santiago (Chile)Veneza, Viena.

 

Arquitetura Europeia: 8 Marcos arquitetônicos de cair o queixo

1) Mole Antoneliana em Turim

 

 

Já relatei em alguns posts sobre esse meu momento em Turim. Eu já estava há uns 2 meses na Itália quando finalmente consegui visitá-la. Sou apaixonada por essa cidade desde meus 20 anos e para compor “nossa” história, ela ainda marcou o meu reencontro com o Thiago após 2 meses distantes (ele em Paris e eu na Basilicata). Eu pouco sabia sobre monumentos e marcos arquitetônicos em Turim, mas já conhecia a Mole, símbolo maior da cidade.

E se você já visitou Turim e viu a Mole Antoneliana, certamente se surpreendeu com sua arquitetura. Não por sua beleza, mas por sua grandeza e sua forma. Mais que isso, por ser um edifício imenso no centro de uma cidade baixa.

Minha primeira visão foi quando entrei na Piazza Castello, bem no centro da cidade. Nem a imponência do Palazzo Reale ou do Palazzo Madama me tirou a atenção daquela agulha única e pontuda no meio da paisagem.

A segui a partir dali (tecnologia 3G estava entrando no país e servia mais como modem para conexão em notebook, isto é: não tinha GPS) e me surpreendi: quanto mais eu chegava perto, mais as ruas se afunilavam e mais eu a perdia. Foi no reflexo do horroroso prédio da Faculdade de Filosofia da Unito (Università degli Studi di Torino) que eu a achei. E levantei meu queixo para vê-la. Diferente de outros monumentos, a Mole Antoneliana não se encontra em um lugar muito aberto, então para vê-la inteira, apenas de perto com os queixos para cima.

Além de ser monumento símbolo a cidade, na Mole se encontra o Museu do Cinema Nacional Italiano e você também pode subir para admirar a paisagem da cidade com os Alpes ao fundo.

Opções de fura fila em Torino com a Tiqets e GYG

2) Duomo de Milão

 

Eu babava com sua grandeza e riqueza dos detalhes antes mesmo de conhecer o Duomo di Milano, mas quem ficou realmente de boca aberta e queixo caído foi o Thiago e é a história dele que contarei aqui.

Em abril tivemos um breve encontro e visitamos o norte da Itália. Escolhemos um roteiro “reto” com Turim, Veneza, Pádua, Verona e Milão.
Ele já tinha em mente os modelos da arquitetura europeia dentro do país. Ele nunca tinha visto uma foto da Catedral de Milão e, com a palavra “Duomo” já imaginou aquela igreja típica italiana com uma imensa cúpula em cima.

Já era noite e estávamos indo em direção à Piazza Duomo. Descemos do bonde, olhei o mapa, direcionei meu olhar para a direção que ele indicava e disse pro Thi: “Acho que o Duomo é ali onde está aquele clarão”.

Ele me olhou com uma cara incrédula. O clarão que víamos era demais para a imagem da igreja que ele tinha em mente.  Chegamos pela parte traseira da igreja, que se encontrava em reforma e a boca dele se abriu, queixo caiu e pescoço se levantou quando ele se deu conta de que aquela construção gótica, imensa e luminosa era o tal Duomo que eu queria ver.

O Duomo tem que ser apreciado por fora (frente, verso e lateral – rsrsrs), de perto e de longe; por dentro e também por cima.

Sim, você pode (e deve) subir até o telhado da catedral milanesa e caminhar pelos vários pináculos de seu teto, ver a “Madonnina D’oro” a santa protetora de Milão e, óbvio, apreciar o panorama da cidade.

Opções de fura fila em Milão com a Tiqets e GYG

Tenho um post sobre Milão, você já viu?
Milão, a São Paulo Italiana

3) Cúpula de Brunelleschi em Florença

 

Eu até poderia inserir a Santa Maria del Fiore como um dos marcos arquitetônicos escolhido (o bom é que a Lu do Let’s Fly Away fez isso), mas o que me encantou (e encanta todo mundo) tamanha grandeza e genialidade não foi propriamente a Catedral de Florença, mas sua Cúpula, conhecida pelos íntimos como “Cúpula de Brunelleschi”, em homenagem ao arquiteto Filippo Brunelleschi que conseguiu finalizar tal proeza.

Antes de você pensar que essa cúpula é apenas mais uma das inúmeras cúpulas existentes na Itália, saiba que ela é a maior feita em tijolos do mundo, mas o curioso é que essa igreja ficou uns 35 anos com um baita buraco aberto, pois ninguém conseguia pensar em uma solução para finalizá-la.

Eu não entendo nada de arquitetura, mas ninguém acreditava que esse projeto vingasse. Talvez apenas Cosimo di Medici (pai do grande Lorenzo Magnifico), acreditava. Alunos meus de arquitetura juram que o projeto é audacioso e inteligente. A National Geographic fez um videozinho bem legal explicando a sua construção (veja em inglês / italiano).

Como se não bastasse, lá no topo, onde fica a lanterna, tem a Bola de Cobre Dourado, chama de Palla del Verrocchio, por ter sido feita por Andrea de Verrocchio (e dizem que teve os dedinhos de seu “notável aluno”, o Leo da Vinci).

E depois que seu queixo já estiver no lugar, entre na igreja e se embasbaque ainda mais com o maravilhoso afresco feito pelo “fofoqueiro mor” (sacanagem minha – rsrsrsrs), Giorgio Vasari, arquiteto, pintor e escritor do livro “A vida dos Artistas”.  Para apreciar este afresco você precisa subir nessa cúpula!

Opções de fura fila em Florença com a Tiqets e GYG

Veja meus post sobre a cidade: Florença

4) Padrão do descobrimento em Belém – Lisboa

Lá estávamos nós, seguindo para o bairro de Belém. Descemos na estação de trem e da passarela vimos um imenso monumento de cor branca que brilhava ao sol. Primeiro passamos pelo Jardim da Praça do Império, fomos ao Museu dos Coches e no Mosteiro dos Jerônimos e na sequência, seguimos sentido o Tejo. Mas ao invés de irmos em direção à Torre de Belém, fomos em direção àquela escultura imensa.

Ao chegar, percebi que não era uma simples escultura, devido à quantidade de turistas presentes e parei um pouco mais distante para observá-lo enquanto o Thiago se aproximava dele. Aquela imensa escultura não era de mármore, como imaginei e seu formato lembrava uma caravela. Há diversas figuras esculpidas nela, mas eu não cheguei a me aproximar. Fiquei por vários minutos na mesma posição, admirando não apenas este marco, mas também o rio Tejo e a Ponte 25 de Abril ao fundo.

O Padrão do Descobrimento homenageia as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses e foi feita em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português. O que vemos hoje é uma réplica, em betão e pedra, inaugurada em 1960.

Opções de fura fila em Lisboa com a Tiqets e GYG

Lisboa faz parte de meus super guias com mapa. Confira:
O que ver em Lisboa (mais de 25 atrações)

5) Mercadão de Roterdã (Markthal)

 

Relato de viagem, Holanda
O Markthal

Quando penso na arquitetura europeia, me vem em mente tudo o que é antigo e isso quase me fez não inserir Roterdã em minha breve passagem pela Holanda. Tudo isso porque a cidade é toda “modernona e diferentona”. Ok, tem muita coisa estranha no mundo da arquitetura moderna, mas foi bom ter tirado esse meu preconceito e ter passado 3 dias por lá.

Diria que o que mais tem nessa cidade são marcos arquitetônicos diferentões, mas foi o mercadão de Roterdã que mais me impressionou. Primeiro com sua altura e seu formato. O prédio tem 40 metros e aloja também diversos apartamentos. Olhando de longe ele parece colorido, mas é possível ver que é uma obra de arte, chamada Cornucópia.

Por dentro então é melhor ainda. Uma grande variedade de produtos do mundo todo e comidinhas holandesas.

Ps: do outro lado desse mercadão se encontra uma das obras mais esquisitas da arquitetura moderna de Roterdã: a passarela com as várias Casas Cubos.

Opções de fura fila em Roterdã com a Tiqets e GYG

Quer conferir como é diferentona a arquitetura de Roterdã?
svg-icons icon="tags" wrap="i"] Roterdã

6) Igreja Nossa Senhora de Týn em Praga

 

Minha viagem à cidade de Praga foi recheada de surpresas a começar pelo restaurante: enquanto víamos o menu e descobríamos que ali havia sido a morada de Mozart durante seu período na cidade. Mas não apenas: olhando o perfil do IG de uma amiga, descobri que David Bowie (um grande ídolo nosso) havia morrido.

Terminando nosso almoço tardio, fomos circular pela cidade. Caia uma garoa fininha e, no meio daquela escuridão, assim como em Milão, vimos uma construção de uma igreja gótica bem iluminada, a Nossa Senhora de Týn. O que me incomodou foi a presença de umas casinhas (até que bonitinhas) que escondiam a fachada desta igreja.

Perturbados, começamos a circular por ela, para entender o que havia acontecido e ficamos indignados com aquele absurdo: como assim alguém constrói casa em frente a fachada de uma igreja?

No dia seguinte, sem a chuva, voltamos para essa praça (a principal do centro histórico) e subimos a Torre do Relógio da velha prefeitura para conseguir ver direito aquela curiosa construção escondida.

Opções de fura fila em Praga com a Tiqets e GYG

Mais um de meus super guias com mapa. Confira:
Roteiro de 3 dias em Praga

7) Igreja de Matias + Bastião dos Pescadores em Budapeste

 

Eu me maravilhei sim com o magnífico Parlamento Húngaro, mas apesar de ser um super marco da arquitetura europeia na cidade, foi o Bastião que me encantou.

No primeiro dia, circulei por Peste (a parte baixa) e com o frio de rachar (início de janeiro) criei coragem e fui à margem do Danúbio fotografar a Ponte das Correntes e o Castelo. No entanto, olhando para o meu lado direito, havia outra construção iluminada que parecia ser grandiosa.

Dia seguinte seguimos para Buda com um ônibus e descemos em frente à estátua da Santa Trindade (ponto de encontro para o Walking Tour). Eu confesso que nem prestei atenção à tal estátua, pois bem em frente se encontrava a igreja de Matias (Mátyás Templom), uma igreja absurdamente linda (a mais linda que vi na Europa Central), feita em estilo neo-gótico, com pedra branca e telhados coloridos (como as que vimos em Viena e Budapeste) e uma torre campanária frontal imensa.

Atrás da igreja se encontra o Bastião dos Pescadores, uma fortaleza constituída por 7 lindas torres e um terraço que nos dá uma vista maravilhosa do Danúbio e do Parlamento. Aliás, esse lugar é fantástico para os amantes de fotografia, pois na parte debaixo desse bastião, há diversas janelas que podem emoldurar uma foto fantástica do Parlamento.

Opções de fura fila em Budapeste com a Tiqets e GYG

Ainda nao virou um super guia, mas tenho dois posts sobre Buda e Peste:
svg-icons icon="tags" wrap="i"] Budapeste

8) Torre de TV de Berlim

A torre de TV em AlexanderPlatz e a cúpula da catedral de Berlim

Fiquei um bom tempo pensando sobre qual marco inserir para minha querida Berlim. Talvez você esteja se espantando com essa minha escolha. Não é um projeto fantástico da arquitetura europeia e existem muitos outros marcos arquitetônicos mais bonitos e impressionantes, mas nos meus 3 meses na capital alemã, cada rua que eu entrava e eu a via, me encantava e parava para fotografá-la. Ela é, disparado, o marco arquitetônico que eu mais fotografei na vida.

Lembrava-me de textos antigos sobre a cidade que relatavam sobre essa torre e que de qualquer canto da cidade seria possível avistá-la. E digo que é verdade! Até mesmo no ponto mais distante que visitamos, a Cidadela de Spandau, do alto do bastião conseguimos vê-la.
E eu parecia uma boba, fazendo fotos daquela torre sem graça, mas que simboliza Berlim. Tenho diversas fotos lindas dela, se você circular pelos meus posts sobre Berlim, verá várias. 

Leia também:
Visitando a Torre de Tv de Berlim

Opções de fura fila em Berlim com a Tiqets e GYG

 

Veja mais fotos do 8on8 sobre Marcos arquitetônicos

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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

11 thoughts on “Arquitetura Europeia: 8 Marcos arquitetônicos de cair o queixo

  1. Oi Ju,
    adorei sua seleção de marcos arquitetônicos europeus! Alguns deles eu conheço e também sou dessas que visitam uma cidade só para ver um marco específico. Afinal, sou arquiteta. Fiquei super curiosa com essa projeção no mercado de Rotterdam, eu visitei bem rápido a cidade para ir numa Bienal de Arquitetura e adorei. Mas acabei não voltando. Bom motivo né?

    Bjs, Mari

  2. Maravilhosa seleção, Juliana. Conheci de perto algumas que citou e realmente são muito lindas e especiais.
    Me lembro de quando chegamos à Florença, arrastando nossas malas da estação Santa Maria Novella até o hotel, e quando nos aproximamos do Duomo, meu marido soltou um sonoro Núuuu!!!
    Achei muito engraçado e sempre brinco com ele sobre sua perplexidade quando o viu.
    Ainda faltam na minha lista a Mole Antoneliana, o Mercadão de Roterdã, a igreja de Nossa Senhora de Týn e a Torre de TV de Berlim, isto porque ainda não visitei estas cidades. Mas estão anotadinhas aqui. Beijo.

  3. Ju, adorei sua seleção de marcos arquitetônicos da Europa. Alguns já conheço, outros ainda estão na lista. O que mais gostei foi esse modernoso de Roterdã. Eu gosto muito da arquitetura antiga, mas também adoro ver a composição do novo com o velho que existem nas cidades européias. beijos

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