Conhecendo o lado Buda em Budapeste

Buda em Budapeste

Fazendo turismo do lado Buda em Budapeste

Deixamos nosso último dia cheio para conhecer o lado Buda em Budapeste. Nos organizamos para seguir o tour que fazia parte do Budapeste Card.

Por isso, iniciamos nosso dia passeando até o Parlamento (lado Peste) e atravessamos a ponte Margareth de bonde (estava muito frio para descer até a ilha), para ir até o lado Buda.

Do outro lado do rio, decidimos caminhar pela outra margem para vermos o Parlamento do outro lado do rio. Eles criaram um tipo de uma pista para pedestres e bikes. Assim, você pode contemplar o lado Peste tranquilamente.

Como chegar até o castelo de Budapeste?

Conhecendo o lado Buda, em Budapeste
Pedra do Zero km. Ponto onde sai o funicular e a rampa para a subida a pé

Hà diversas pontes que cruzam o rio Danúbio e te levam para o lado Buda em Budapeste- A mais famosa e linda é a ponte das correntes.

Do outro lado está a Praça Clark Adam, ao lado do marco zero do país (também chamada de Pedra do zero km, local onde as distâncias do país começam a ser medidas – foto ao lado).

Deste ponto você pode pegar o funicular, que sobe até o Castelo (1100 HUF ida / 1800 HUF ida/volta), pegar o ônibus 16, que passa pelo bastião (se mal me engano a tarifa custava 350 HUF) ou fazer o caminho a pé (fizemos na volta, não é uma subida tão absurda assim, pois não é escada e sim rampas em ziguezague. Ela se dá início ao pé do castelo, ai lado do marco zero).

Como o tour iniciava na Szentháromság tér (praça da Santa Trindade, segundo o Google – rs), decidimos pegar o ônibus 16, que parava no ponto logo após a ponte (esse ônibus sai da Deak Ferenc Ter).

Por sorte, todos os ônibus que pegamos tem uma tv que mostra o trajeto e as paradas. Poucos sabem inglês e esse foi o modo mais fácil de descer na parada certa.
Mas para ajudar, a praça do encontro para o tour é a que se encontra em frente ao Bastião dos Pescadores (Halászbástya).

O ruim é que nos atrapalhamos com o horário e perdemos o tour. Mas seguimos o roteiro indicado para o passeio e é mais ou menos esse abaixo:

A cidade Medieval

Buda, simplificando, é dividida em Cidade Medieval e Castelo Real.

A cidade medieval é composta pela Igreja Matias, pelo Bastião dos Pescadores, pelas ruínas do Mosteiro Dominicano (foi dominado pelo Hotel Hilton, mas ainda dá para ver uma parte), pelo Museu da história Militar, pelas ruínas da Igreja Maria Magdalena e pelo Labirinto.

* Igreja de Matias (Mátyás Templom)

Conhecendo o lado Buda, em BudapesteA igreja de Matias está localizada no centro da Praça da Santíssima Trindade (Szentháromság tér), na mesma praça que se encontra o bastião dos pescadores.
Apesar de muita gente traduzi-la como igreja de São Mateus, seu nome original é Nossa Senhora da Assunção na colina do castelo e recebeu esse o nome em homenagem ao rei Matias I (Matias Corvino) que no século 19 promoveu sua restauração e que nela casou-se duas vezes.

Ela foi construída entre 1255 e 1269 e chegou inclusive a ser uma mesquita turca. Em 1873, ela foi restaurada e recebeu seu estilo neo-gótico.

A visitação ocorre todos os dias, das 9:00h às 17:00h; aos sábados das 9:00 às 13:00h e aos domingos das 13:00h às 17:00h.
A visita ao interior custa 1500 huf (quase 5€); caso queira subir na torre, o valor é de 1000 HUF (pouco mais de 3€) e é possível agendar um tour guiado.

* Bastião dos Pescadores (Halászbástya) e a Estátua do Santo Estevão (Szent István szobra)

Conhecendo o lado Buda, em BudapesteO Bastião dos Pescadores é um bastião neo-gótico e neo-românico localizado na colina do Castelo de Budapeste, atrás da Igreja Matias.

Seu curioso nome provém da corporação de pescadores que era responsável por defender esse trecho das muralhas da cidade durante a Idade Média.
Suas setes torres representam as setes tribos húngara que se instalaram na Bacia dos Cárpatos em 896.

Além de ser uma construção linda, o bastião oferece uma vista incrível da cidade, destacando o parlamento húngaro. Para quem ama fotografias, no corredor abaixo há diversos arco que emolduram a cidade.

Entre o bastião e a igreja há uma estátua equestre de bronze do rei Estevão I. No pedestal, em estilo neo-românico, o artista esculpiu episódios que ilustram a vida do rei.

* Porta de Viena (Bécsi kapu)

Saindo do bastião, você poderá passar por uma porta chamado Porta de Viena, pois ela conectava o distrito do Castelo de Buda até a estrada que seguia para Viena. Curiosamente, na idade média, essa porta se chamava porta do sábado (Szombat-kapu), por causa da feira que ali ocorria todos os sábados. Depois se tornou a porta dos judeus (Zsidó-kapu). Foi demolida em 1896 e a que vemos hoje é uma reconstrução feita em 1936.

* Igreja de Maria Madalena e o arquivo nacional húngaro

Conhecendo o lado Buda, em BudapesteEm frente à porta há uma praça triangular (a praça da Porta de Viena). Em frente você verá um prédio lindo com bandeiras em frente: é o prédio do Arquivo Nacional Húngaro. Antigamente se encontrava em Pressburg (Bratislava), quando a cidade era capital húngara.Conhecendo o lado Buda, em Budapeste

Siga em frente pela rua Nàndor e, no final da rua você verá as ruínas da igreja de Maria Madalena (Mária Magdolna-templom).

Esta igreja é do séc XIII e foi a única igreja cristã presente no país durante o período otomano. No séc XVI ela se transformou em uma mesquita até a chegada do rei Franz I, que foi coroado nela.

Sofreu sérios danos durante a 2° GM e foi quase destruída no período comunista. Hoje resta uma torre e uma janela da época medieval. A torre tem 24 sinos que tocam a cada meia hora.

Veja também o que fazer no lado de Peste em Budapeste

* Museu de História Militar

O Museu de História Militar está ao lado da igreja de Maria Madalena e dentro do edifício do Quartel Nándor e reúne artefatos da história militar húngara, além de um arsenal, da coleção de uniformes, bandeiras e numismática.

Ao invés de pegar a rua Uri para ir até o castelo, pegue a vielinha Toth Arpad. É uma rua muito agradável, arborizada, com banquinhos ótimos para uma pausa prum lanchinho e que te dá uma outra visão da cidade. Ela termina justamente na zona do castelo.

* O labirinto do castelo (Budavári Labirintus)

Um dos lugares que eu queria muito ter conhecido e que está fechado permanentemente desde 2011 (texto em inglês sobre o motivo).
;(
O Labirinto é um sistema de 11km de túneis, grutas e cavernas na área baixa do Castelo Real de Buda. São cavernas naturais feitas pelo movimento vulcânico da terra e das águas e que no passado serviu de abrigo antiaéreo. O que nos resta agora são as informações no site: http://www.labirintus.com/en/

 

O complexo do castelo de Budapeste

Conhecendo o lado Buda, em Budapeste
Estátua de Artúr Görgey no final da rua . Ao fundo o castelo

Assim como nas outras cidades que fomos, como Praga, aquilo que se chama de castelo é a composição de vários prédios em um mesmo espaço.

Em Budapeste não é diferente. O complexo, chamado de Castelo Real contém os prédios da Galeria Nacional, a Biblioteca Nacional, o Museu Histórico, o Palácio Sándor e o Teatro de Dança Húngara.

Assim que saímos daquela ruazinha bonitinha (a Toth Arpad), paramos para tomar algo quente e trocar a fralda do Léo (o ruim de viajar com bebês é isso. Pausa a quase toda hora).

Ao sair do café, tivemos uma sensação estranha de estarmos em uma zona abandonada.
Claro que não era, estávamos entrando na zona do castelo, mas tudo estava tão largado. Alguns trechos pareciam escombros de ruínas!

Conhecendo o lado Buda, em Budapeste

Paramos em um canto para ver souvenirs e começamos a ouvir som de uma bandinha. No início não prestei atenção, mas quando vi muitos turistas que ali estavam ligando seus celulares, percebi que aquela marchinha deveria ser algum tipo de troca de turno de guarda. Mas do que?

* Palácio Sándor (Sándor Palota) e o Teatro do Baile Húngaro (Nemzeti Táncszínház)

Conhecendo o lado Buda, em Budapeste
A troca da guarda gravada no Street View

O castelo estava a frente. Ali havia um palácio em estilo neoclássico, do início do século XIX. É o Palácio Sandor que desde 2003 é a residência oficial do presidente húngaro. O mais engraçado é que, caminhando por aquela rua pelo Google Street View, você verá a troca de guarda (a pessoa que filmou teve que esperar a banda passar – rs)

Ao lado, se encontra o Teatro do Baile Húngaro, que em um passado era um convento das carmelitas. Foi o primeiro teatro em língua húngara e o único prédio na Hungria utilizado como teatro no século XVIII.

Começamos a circular pela região do castelo. Pegamos o folheto do Budapest Card e vimos que a Galeria de Artes fazia parte do cartão e como havíamos lido boas indicações deste museu, fomos direto para lá.

* O Castelo Real

Boa parte do Castelo Real abriga a Galeria Nacional. A outra parte abriga a Biblioteca Nacional e tem cerca de dois milhões e meio de volumes e mais de cinco milhões de outros documentos. 

* A Galeria Nacional Húngara (Magyar Nemzeti Galéria)

De todo o complexo, foi o único que entramos. Primeiro por causa do tempo e segundo porque fazia parte do Budapest Card.
Fundada em 1975, o espaço guarda grande parte dos tesouros da cidade e apresenta a arte húngara da época medieval até os dias de hoje e também apresenta a maior e melhor coleção de pinturas e esculturas da Hungria.

Sua entrada está localizada na parte da frente do palácio.

Horário: O museu abre de terça à domingo; A galeria das 10h às 18hs e a cúpula das 10 às 17hs.
Valor: O ingresso para as exposições permanentes custa 1800 HUF (quase 6€) e se você quiser subir até a cúpula, o valor também é de 1800 HUF.
O áudio guia custa 800 HUF e está disponível em inglês, alemão, italiano e francês.
Quem possui o Budapest Card entra sem pagar nada para ver a mostra permanente e também tem direito ao áudio guia.

As mostras temporárias são bem mais caras. Entre no site para ver o preço e qual estará em vigor.

http://www.mng.hu/en

* Museu de História de Budapeste (Budapesti Történeti Múzeum)

O Museu de História de Budapeste está localizado na Ala Sul do Castelo e apresenta a história de Budapeste desde as suas origens até ao final da era comunista, incluindo a história do Castelo e do Palácio. Aqui também é possível visitar a Capela Real e a abobada da Galeria Gótica.

Horário: O museu abre de terça à domingo das 10h às 18hs (de Março à Outubro) e das 10h às 16hs (de Novembro à Fevereiro).
Valor: O ingresso para as exposições permanentes custa 2000 HUF (quase 7€) e se você quiser fazer foto, precisa pagar uma taxa de 800 HUF (quase 2,5€).
O áudio guia custa 1200 HUF (quase 4€).
Quem possui o Budapest Card entra sem pagar nada.

http://www.btm.hu/eng/?q=nyitva_var

E não se esqueça de apreciar uma vista incrível da cidade!
🙂

Outra dica de atração do lado Buda foi dada pela Marcia do Mulher casada viaja: Que tal conhecer as águas termais do Hotel Gellert?


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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

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