Onde e o que comer em Rosário: parrillas

Gastronomia em Rosário

A Gastronomia em Rosário

Quer conhecer um pouco sobre a Gastronomia em Rosário e ver quais restaurantes, restobares e de churrascarias ou Parrilla visitamos? Não foram muitos, mas o suficiente para ver que eles são bons em parrilla de carne, mas também de peixe.

Nestes 9 dias que ficamos na cidade, fomos em 3 locais que se vendem Parrilas. Duas eram típicas churrascarias (era possível comer assado de peixe, mas o ponto forte é a carne) e em uma, na beira do rio, que vendia especialmente peixe.

Se em Buenos Aires a carne de chorizo faz muito sucesso entre nós, em Rosário, quem ganha é o entrecôte e o ojo de bife, mas também encontramos muitas sugestões com carne de porco.

Restaurante Refineria

Como sempre fazemos, tentamos ir em pelo menos em um restaurante bom e carinho em nossas viagens e aqui escolhemos o Refineria, um pouco distante do centro e com boas indicações online. O local é bem elegante e refinado, com uma ótima carta de vinho e boas opções em seu menu. Um restaurante que vale bastante a pena.

As parrilas que comemos em Rosário

  • Don Ferro

Encontramos este restaurante meio que sem querer. Nos indicaram duas “churrascarias” na região e achamos essa antes e entramos!
Pelo o que parece, o local faz parte de um complexo gastronômico, instalado em uma antiga estação de trem de Rosário, nas proximidades do Rio Paraná (pegamos a Presidente Rocca e fomos sentido o rio).
Como era segunda feira, o local estava vazio. Nos sentamos perto de uma grande arco fechado com vidro e fomos muito bem atendidos (não me lembro do nome do garçom).
Vimos o menu, pedimos indicação e ele nos aconselhou um assado Mar del Plata, que serviria muito bem duas pessoas.
Resolvemos aceitar.
Para acompanhar, pedimos uma salada de rúcula com parmesão e um vinho Malbec da Nieto Senetier, que o Adriano, professor da universidade de Goiás, nos havia recomendado dias atrás.

 

Bom, a carne chegou imensa, com alguns pedaços de osso e de gordura. Eu não gosto de gordura, mas a camada presente neste pedaço estava deliciosa. O vinho era bom, mas não era a maravilha que esperávamos. Mas fez uma ótima combinação com a carne.

Por fim, pedimos a sobremesa: um tiramisù e uma panqueca de doce de leite.

A panqueca estava mais saborosa que o doce italiano, porém, depois de algumas garfadas, a panqueca se tornou enjoativa!

Nossa opinião: O ambiente é amplo, bonito e refinado. Há uma boa opção de vinhos e carnes e o atendimento foi muito bom. O preço não é econômico (a soma deu ARS 615,00), mas valeu a pena cada centavo que gastamos.
O que não me agradou é que, como em todos os restaurantes, eles cobram o “cubierto” por pessoa, que é uma cestinha de pães. Aqui no Don Ferro, pagamos um total de ARS 44,00, sendo que mal comemos (meu marido pegou alguns paes. Ok. Mas eu nem mexi!!!!)
  • La Estancia

A segunda churrascaria que nos indicaram é a La Estancia, na Paraguay x Pellegrini.
De onde estávamos, foi uma longa caminhada, ainda mais porque estávamos em cima da hora para a apresentação do Thiago e da Mariana no congresso (não pegamos taxis, pois seria um transtorno com o carrinho. Todos os taxis são idênticos com um imenso cilindro de gás GNV que ocupava quase todo porta mala, que já é pequeno).
Chegamos faltando uma hora para o término do almoço (15hs) e o garçom que nos atendeu nos sugeriu algumas carnes que, pelo o que havíamos entendido, já estavam prontas e sairiam mais rápido.
Como meu marido e a Mari estavam com horário, concordamos com ele. Dentre as tais sugestões, tinha um corte de carne, o Assado Ancho, que dava para 3 pessoas. Não entendemos muito o que era, meu marido perguntou um pouco sobre o corte e, pelo o que entendemos, seria um corte de carne diferente do Chorizo.
Imaginamos um pedaço grande, grosso e suculento de carne boa (lembrava de ter visto o nome bife ancho como um dos melhores bifes argentinos).
Bom, aceitamos.
Pedimos também uma salada de Rúcula e Parmesão e um Roble Malbec da San Felipe.
O vinho chegou, o cubierto  também, mas nada da salada.

Quando veio a carne (e não foi tão rápido assim), vimos um pedaço imenso de costela, cheio de gordura e osso.

E por causa do pouco tempo que tínhamos, desistimos oficialmente da salada.

A costela estava gostosa, mas com muita, mas muita gordura (e essa gordura não estava gostosa) e, apesar do imenso pedaço, eu fui embora com um pouco de fome! Na verdade, eu saí de lá decepcionada. Quando pensamos em parrilla, havíamos pensado em um a um local para comer um bom churrasco. No final das contas, saímos tão correndo (meu marido e a Mari chegaram atrasados para a apresentação), que não prestamos atenção na conta: nos cobraram a salada!!!!!!

 

Nossa opinião: O ambiente é amplo e bonito. Há uma boa opção de vinhos e carnes, porém, não sei se foi a nossa pressa ou a pressa do garçom para nos atender, mas achei o local caro demais para o que nos ofereceram.
Não recebemos a salada e nos cobraram; eu, em particular, não curti a carne; me decepcionei com a demora para que ela viesse (visto que escolhemos uma carne elencada pelo garçom como sendo uma carne quase pronta).
Aqui eles também cobram o cubierto (ARS 20/pessoa), mas pelo menos era gostoso (pães mais macios e uma maionese bem gostosa).
A conta também não foi barata: 551 pesos ou R$ 183,00
  • Barrada Espana

Durante minhas pesquisas por restaurantes em Rosário, me deparei com esse local, no qual muitos diziam que o peixe Boga era divino.

Fomos até lá em um domingo (dia das mães no Brasil) e sem reserva.

Para chegar, pegamos a Av. Presidente Rocca direto até o rio (em frente a essa rua tem o semáforo).
O restaurante não fica no nível da calçada. Vocês verão uma placa escrito Club Peña Nautica Bajada España. Para ir até ele, ou descemos uma escadinha ou pegamos o pequeno elevador.
Chegamos por volta do meio dia. Eu desci a escada para garantir uma mesa e meu marido ficou aguardando o elevador (que demorou, pois, um casal de idosos desceu e esqueceu de fechar a portinhola).
O local é simples e nada refinado. Mesinhas rústicas e uma vista gostosa para o rio (mas há uma parte grande e fechada).
Ainda estava vazio, mas com quase todas as mesas reservadas (queria uma com vista direta para o mar, mas não estavam mais disponíveis), exceto uma, que prontamente aceitei e aguardei meu marido.
Fomos atendidos por uma garçonete muito simpática. Ela colocou na mesa o cubierto, mas já dissemos que queríamos o peixe Boga. Ela mostrou o menu e nos aconselhou o Boga despinado para 2 pessoas e o vinho Emilia Malbec que, ao chegar, vimos que era da Nieto Senetier (rsrsrs).
O menu para duas pessoas é bem interessante. Faz parte, além da parrilla de peixe boga, duas empanadas, duas almondegas de pescado, salada verde e batatas fritas!
Já havíamos comido o peixe boga a la criola no Cadencia Ecobar, mas o tempero deste peixe estava muito bom!
O mesmo para as entradinhas. A almondega é bem diferente da tradicional e muito deliciosa!
O vinho, assim como os outros da Nieto que degustamos nesta viagem, não me agradou muito. Bom, mas com pouco corpo e nada excepcional.
Para terminar, pedimos sobremesa. Não havia nada de interessante e pedimos um doce de membrillo com queijo.
No Refineria, comemos a fruta e ficamos com ela na cabeça. Quando recebemos o doce, demos risada: era uma fatia grossa e mal cortada de queijo duro (não estava muito bom) e um pedaço de marmelada industrializada.
Bacana – Rs

Fazia décadas que eu não comia marmelada, mas eles poderiam ter caprichado um pouco mais.

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About Juliana (www.turistando.in)

Mãe do Léo, professora de italiano e apaixonada pelas maravilhas do mundo.

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