Jantar no Restaurante Refineria de Rosário

Jantar no Restaurante Refineria em Rosário

Em nossa primeira noite turística, resolvemos sair para jantar e comer bem. Escolhemos o restaurante Refineria graças aos vários elogios que lemos sobre o local pela internet.

O Restaurante Refineria fica um pouco distante do centro, em uma ruazinha que aparenta ser residencial. No caminho, vimos alguns prédios imensos e modernos nas proximidades. Pedimos um taxi (que se perdeu, não sei se propositadamente, mas cobrou cada centavo da corrida rs – 53 pesos).

Ao chegar, nos surpreendemos com uma casa com a porta fechada e uma campainha.
Do lado de fora, um rapaz auxiliando os clientes com taxis. Este rapaz nos indicou tocar a campainha e assim fizemos: Tocamos e fomos prontamente atendidos por uma moça bastante simpática.

O Refineria é bastante elegante e charmoso. Parece um casarão antigo reformado. Algumas das paredes ainda mantém o afresco original, mostrando um ar bem rustico.

Escolhemos uma mesa de canto, ao lado da janela, que tinha de um lado cadeiras e do outro uma “banqueta”! Perfeito para deixar o bebê conforto (sim, fomos com nosso pimpolho de 7 meses).

O atendimento começou com uma garçonete que, ao me ver perdida no portunhol, chamou um colega seu, Juan, que se apresentou como Giovanni e começou a falar comigo em italiano (Ufa! Um ponto super alto na viagem! rs).

Com o cardápio e a farta carta de vinho nas mãos (separado por cepas, a carta contém vários vinhos abaixo de 200 pesos, outros abaixos de 300 e vinhos mais caros como um que custava 3000 pesos!!!!!), perguntamos ao Juan se seria possível fazermos uma pequena degustação de alguns pratos principais e alguns minutos depois veio o chef do local, Carlos.

Fiquei feliz pois, além de ter gostado da ideia de uma mini degustação de alguns pratos, ele também falava em italiano e assim, pedimos para que ele nos indicasse um bom vinho, uma entradinha e o restante.

Iniciamos com um Blinis de batata doce, coberto de cream cheese e uma fatia fina de salmão defumado.

Não sou tão fã de batata doce, mas esse bolinho, com a aparência de uma “bruschetinha” era deliciosa!

O vinho por ele sugerido foi o Malbec Patron Santiago 2008 de Mendoza, que custava 230 pesos. Um ótimo vinho, com taninos bem leves! Para a entrada, ele nos sugeriu Mollejas, no qual ele iria nos apresentar em duas versões: a Breseadas con Hongos y Puerro e Crispy.

Confesso que não conseguimos entender o que seriam as Mollejas…. No momento, me pareceu moela, mas resolvemos aceitar.

A carne é gostosa e bem macia. Dos dois tipos, gostamos mais do Breseado, principalmente por causa do molho ao funghi. Procurando na internet, descobrimos que Molleja é um tipo de glândula que fica abaixo do pescoço do boi e que em português significa “timo”.

Na sequência, nos perguntaram se iriamos querer provar alguma pasta ou se partiríamos para uma parrilla.

Fomos de massa e pedimos para o Carlos escolher uma para nós e ele nos trouxe um ravióli com recheio de ricota, basílico, tomate seco no molho de manteiga.
Eu adoro massa recheada e essa estava particularmente gostosa. Ficamos até com remorso de ter pedido degustação e não o prato inteiro!
rsrsrsrsrs

Partimos então para o prato principal.

Pedimos uma saladinha de rúcula com parmesão (uma combinação muito boa) e uma carne. Pensamos em um peixe que fosse do mar da cidade, mas eles não tinham, então perguntei ao Juan qual era a carne mais pedida e saborosa e ele nos recomendou o Ojo de Bife, que veio com pedaços de membrillo flambado.

Bom, acessamos a internet naquele momento para saber o que era membrillo e encontramos apenas o nome em inglês (Quince – que não nos ajudou muito) e a imagem da fruta (que parecia uma pera).
Com isso, a provamos no escuro. O sabor levemente doce e pouco ácido combinou bastante com a carne!
Ótima combinação!

Mais tarde, descobrimos que era marmelo, que eu conhecia apenas o doce (marmelada). Em relação à carne, não preciso dizer que estava maravilhosa né? Não entendo muito sobre cortes de carne, mas o nosso pedaço estava realmente muito macio e saboroso.

Para terminar, a sobremesa: um strudel de pera e sorvete de creme que me agradou mais que o tradicional strudel de maçã (que não sou tão fã)!

Como era tarde e próximo do fechamento, foi fácil fotografar sem que as pessoas percebessem e se incomodassem. Algo bem bacana é ver a cozinha aberta, ao lado do balcão. Para os dias de calor, há mesas externas no jardim e, ainda do lado de fora, havia um local, tipo uma esplanada, fechada e com aquecedor.