As ruínas de Cuzco
Depois que fizemos todo o percurso do Vale Sagrado dos Incas (Pisac, Ollanta e Machu Picchu), retornamos para Cuzco para descansarmos e fazermos as ruínas de Cuzco.
Na verdade deixamos 3 dias em Cuzco no início da viagem e 1 dia no retorno e acabamos escolhendo essas ruínas por último!
Nada contra quem as faz logo de cara, mas preferimos nos aclimatar primeiro!
Aliás, não sei se já comentei por aqui, mas decidimos ficar mais um dia em Cuzco após MP, pois não queríamos uma viagem super corrida!
Ia ser muito difícil sair de Ollanta, chegar em Cuzco e no mesmo dia seguir para Puno!
Preferimos fazer essa pausa!
Bom, existem alguns sítios arqueológicos perto de Cuzco. Alguns corajosos fazem tudo isso a pé; eu diria que não é impossível, mas é uma boa caminhada na altitude!
Fomos em duas:
* Saqsaywaman (em uma pronúncia jocosa: Sex Woman) é a melhor e a mais próxima; o local também é chamado de Sacsayhuaman.
* Q’enqo (ou Kenko) também é interessante, apesar de menor e está perto de Saqsaywaman.
As outras estão mais distantes e não posso opinar, pois acabei não indo!
Como ir?
Para ir, meu conselho é pegar uma van que segue até Pisac e pedir para o motorista parar na estrada próximo à Puka Pukara (caso queira fazer todas) ou em Q’enqo (caso queira fazer apenas as duas mais próximas).
Ou, caso tenha um bom físico e muita coragem; subam a Rua Resbalosa (= Escorregadia foto ao lado); que inicia próximo à Plaza de Armas.
Bom, fomos de van e voltamos a pé!
O paradeiro da Kombi que segue para Pisac se situa na rua Puputi;
-
Q’enqo
Assim como os sítios de Pisac, Ollanta e MP, aconselho contratar um guia para entender o que o local significa; para entrar neste sítio basta mostrar o Boleto Turistico (isso em 2012).
Q’enqo está localizado a seis quilômetros a noroeste da cidade de Cusco, a 3.580 metros de altitude. É composto por dois lugares: el Grande e el Chico.
O nome Q’enqo significa “labirinto” em quéchua por causa das galerias subterrâneas em forma de labirinto e pelos pequenos canais lavrados nas rochas em forma de ziguezague.
-
Saqsaywaman
Apesar de vasta, se pode apreciar atualmente aproximadamente 20 porcento do que foi o conjunto arqueológico; seus muros foram destruídos tanto pelos espanhóis como pelos cusquenhos para construir casas e igrejas.
O que mais surpreende ao visitar Cuzco e consequentemente, Saqsaywaman é a construção peculiar de suas muralhas;
As pedras foram encaixadas com uma precisão que é quase inexplicável decifrar como os incas conseguiram cortar as pedras e uní-las, como se fossem peças de Lego com tal precisão que nem mesmo uma lâmina se uma faca se pode colocar entre elas.
O complexo também conta com uma espécie de tobogã grande de pedras por onde o visitante pode deslizar.
Para quem tiver a sorte de estar na cidade no dia 24 de junho, data do solstício de inverno, poderá participar do festival anual de Inti Raymi, de culto ao deus sol ou inti.