Ficamos 2 noites no hostel Downtown Backpacker’s em Bratislava. Um hostel da rede H.I, simples, limpo, com dois andares, sem elevador, quartos coletivos e privativos e, como diz o nome, voltado ao jovem mochileiro.
A localização é central, mas longe do burburinho (uns 5 minutos a pé da entrada do centro histórico) e com boa indicação pelo TripAdvisor (4 de 5), Booking (8,1 de 10) e Hostelworld (8 de 10) (notas de fev/2016).
ATUALIZAÇÃO JAN/2023: Fizeram uma bela de uma restruturação e o local deixou de ser hostel. Hoje se chama Downtown Bratislava B&B. Manterei o texto abaixo, mas a experiência certamente é outra.
Como chegar até Bratislava?
Depende, claro, de onde você parte!
Nós estávamos em Praga e nos indicaram pegar um ônibus. O mesmo vale se você estiver em Viena. Vimos duas empresas que fazem este trajeto: a Student Agency e a Slovak Lines.
Como decidimos não comprar nada antecipado (temos sérios problemas com horários – rsrsrs), fizemos pouca pesquisa e não achamos trem (procuramos pelo site goeuro) que fizessem esse trajeto.
Bom, tínhamos sérias dúvidas em relação a esse trajeto de ônibus, mas a empresa Student Agency nos surpreendeu muito.
Para começar, a passagem é bem barata (14€ cada; 42€ para nós 3 – nosso bebê também paga a passagem, mas tem direito a um assento) e os ônibus são novos e super confortáveis, com bancos de couro, espaçosos, kit multimídia touchscreen individual, wifi, bebidas e etc.
Em breve farei um post sobre eles. Merecem!
A viagem durou umas 4h30, com uma pausa para banheiro e lanche de 20 min e o passeio é agradável.
Ao chegarmos na estação central de Brastislava (Autobusová stanica Mlynské nivy), seguimos as instruções que estavam no e-mail de confirmação de reserva. Vimos que os ônibus eram mais largos e que tinha porta para cadeirantes e carrinhos de bebê. A passagem nós compramos em uma maquininha ao lado do ponto (aceita apenas moedas). São 2 linhas que nos serviam e eles não demoraram para passar. Descemos após 4 pontos na praça do Palácio Presidencial. A praça parecia uma praça central da área comercial. Ao redor vimos alguns bancos, hotéis 4 estrelas e ela parecia dividir o centro velho com a área urbana.
Para chegar até o hostel, preferimos atravessar a rua (o que nos fez caminhar mais), mas há uma imensa passagem subterrânea que interliga a praça com o outro lado das avenidas (que está no início do centro velho).
Localização do Downtown Backpacker’s em Bratislava
A localização do hostel é boa. Fica a poucos passos do centro histórico e praticamente do lado do Palácio Presidencial. O que os divide é uma super avenida, com passagem subterrânea.
A rua parece ser residencial, mas nem circulamos muito por ela. A galeria com a passagem subterrânea para o centro fica praticamente em frente ao hostel. Essa passagem é imensa e super tranquila, com algumas lojas e quiosques.
O hostel
O hostel é bem rústico e super descolado. No térreo fica o bar/restaurante do hostel (porém, parece ser bem frequentado pelo pessoal da cidade).
A recepção é 24hs e fica bem ao lado da porta de entrada. Após fazer o check in, você entra pela portinha ao lado, que te leva à escadaria.
No primeiro andar, além de alguns quartos, há o espaço comum: sala, cozinha e alguns banheiros. Acho que os quartos deste andar são coletivos. No segundo andar tem apenas quartos e banheiros.
O quarto double/twin Klimt
Ficamos em um quarto privado duplo. Parece que tem dois quartos privativos no hostel.
Todos os quartos levam nome de algum artista.
Não sei se todos eles são decorados conforme o tema, mas o nosso quarto (Klimt) parecia ter sido decorado propositadamente com o tema.
Como se não bastassem as cores, havia um quadro do “Beijo” e uma pintura na parede representando a obra “A Árvore da Vida”.
O quarto ficava no 2° andar. Era um quarto grande e bem espaçoso, com uma pequena varanda com abertura para uma pequena sacada do lado direito e do lado esquerdo.
A janela do quarto dá para a rua.
Nessa varandinha fechada, além da sacada, havia um super aquecedor, duas poltronas e uma mesinha.
Apesar do quarto ser anunciado como Double, ele não tem cama de casal, mas duas camas de solteiro, que juntando, parecia ser maior que uma cama king. O problema é a madeira que divide as duas camas!
Ainda há no quarto um guarda-roupa e uma lareira desativada (a parte de cima nos serviu para deixar algumas das nossas coisas.)
Na frente desta lareira havia outra poltrona.
Crítica: a porta do quarto é linda, de madeira com um vitral colorido ao centro. O problema desta porta é que, durante a noite, ela recebe toda a claridade da luz do corredor.
A luz é acionada por sensor, que não funcionava bem. Às vezes ela simplesmente não ligava e outras vezes nem desligava. Tive que me levantar umas duas vezes para desligar a luz (apesar do sensor, tem um interruptor).
Banheiro
O banheiro infelizmente é coletivo. Haviam 4 no 2° andar, sendo dois com ducha. Fomos ao inverno e, apesar do hostel não estar vazio (tivemos que pedir para um grupo de brasileiros do quarto ao lado parar de cantar! Rs) não tivemos problema nem com a limpeza e nem com filas.
Internet
O hostel oferece conexão de internet grátis. Há um roteador por andar, mas a conexão “deixou a desejar”. Me lembro de ter tido problemas e ter pedido que eles reiniciassem o modem 2 vezes. A velocidade é mediana, mas para um e-mail ou rede social vai bem.
A cozinha
Em nossa última noite decidimos jantar no hostel para experimentar a cozinha.
Bom, ela é pequena, mas bem funcional, com bastante panelas, talheres e copos. A geladeira é bem organizada (tem uma parte para produtos coletivos).
Há também uma lavadora de roupa. Acho que a lavagem é gratuita.
Ao lado da cozinha tem um espaço com mesas.
A sala de convivência
As duas vezes que passei por ali não havia ninguém. Uma sala bem mortinha – rs, mas acredito que na alta temporada deva ficar cheia de gente.
O espaço é grande, com sofás, pufs, um velho piano, vários varais (rs), TV e aparelho de som.
O café da manhã
O café não está incluído na diária e é servido no restaurante do hostel, mas todos os hóspedes têm direito a 10% de desconto.
Na 1° manhã resolvemos tomar o café com eles e nos decepcionamos. Nos idsseram que o preço não ultrapassaria os 4€, pois havia um menu no restaurante. Descemos imaginando um cardápio bem bacana e cheio de coisas.
Nosso engano!
Havia várias opções, mas todas eram bem fraquinhas, contendo poucas coisas como um pedaço de pão com frios; ou iogurte e cereal; ou frutas e biscoito; ou pão e ovo e etc.
Acho que eram umas 8 opções (esqueci de fazer foto do menu). Você escolheria uma e, à parte, você escolheria um suco, um chá um café ou leite. E nessa soma, daria no máximo 4€.
O meu menu acho que era o Roma (pão com frios); o de meu marido eu não me lembro, mas era cereal com leite e maçã. Pedi um suco a mais e, claro, foi cobrado. Quando subimos as escadas, vimos a cozinha comunitária cheia de gente! rs
Para a manhã seguinte, passamos no mercado e compramos suco, iogurte e pão. Saiu mais barato e comemos bem mais!
😉
Informações:
Endereço: Panenska 31, Bratislava 81104, Eslováquia
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