Degustando a saborosa gastronomia peruana
Eu não poderia dizer se vale a pena comprar roupas ou jóias boas no Peru, pois eu não comprei. Mas sobre comida posso palpitar pois amei a gastronomia peruana!
Bom, a alimentação base do Peru é batata, milho, peixes e carne. Além do famoso e delicioso ceviche, a truta e a carne de Alpaca estão presentes em todas as cidades. A alimentação nas zonas turísticas é muito bem feitas e não há o que o turista se preocupar.
Em relação ao preço, a boa gastronomia do Peru é muito barata. Eh possível encontrar “pratos feitos” caseiros (destinado aos peruanos) custando menos de R$ 10,00 e pratos a la carte em bons restaurantes por menos de R$ 30,00.
Cuzco:
- Bebidas:
A primeira bebida de todo viajante é o Chá de Coca. Para quem não curtir o sabor da coca (é um mate mais amargo), pode provar com diversos sabores como camomila, menta, canela, erva cidreira, melissa e etc.
O local parece uma rede fastfood, mas apenas de suco e frutas e tem muitas, mas muitas opções de sucos. Vale bastante a pena. Sem contar que, no piso superior, você ainda ganha uma bela vista da praça de Armas.
A típica bebida do Peru é o Pisco Sour (pronuncia “souer“); Trata-se de uma batida de limão, pisco (aguardente de uva) e um pouco de clara de ovo e, para quem curte uma bebida alcoólica mais leve, aconselho uma provadinha.
Já o café e o chocolate quente eu não aconselho.
O primeiro local que fomos foi em um bar-café bem agradável, nas galerias da Plaza de Armas. O café expresso é fraco e assim como o leite, que recebeu quatro marshmalows coloridos em cima (que não combina nem um pouco).
Em outro bar da praça pedi um outro chocolate quente e desisti desta escolha pois o chocolate era feito com leite instantâneo e água (que definitivamente não consegui beber).
O mais curioso foi o café que bebemos fora da zona turística. Nos entregaram uma xícara com água quente e uma jarrinha com um concentrado preto. Nem preciso dizer que não estava bom nè? Mas talvez você tenha mais sorte que nós! rs
Outra bebida muito famosa e popular em todo o Peru é a Inca Kola. Um refrigerante de tutti frutti, de coloração amarela clara que lembra bastante a nossa antiga Tubaína. Eu particularmente adorei, meu marido não! Aqui em SP encontrei um restaurante peruano que o vende, mas a garrafa de 3 litros custa R$ 30,00!
Para finalizar, as cervejas. Existem diversas marcas e seus sabores são próximos aos das nossas cervejas porém, alguns restaurantes a servem frescas (e não geladas).
Bebemos a Cusquenha, a Arequipenha e a Pilsen. Se a ideia é experimentar, no museu da Coca, no bairro de San Blas, é possível experimentar o chope de coca! Tem um sabor bem amargo.
- Comida:
Em Cuzco a média de preço dos pratos varia de 20 a 30 reais; Sempre com carne (branca ou vermelha), batata, às vezes arroz e algumas pimentas (cuidado se não é de teu paladar). Em geral, aprovado.
Truta e Frango “alla plancha” com arroz, batatas fritas e legumes em um restaurante na rua Platero, próximo à Plaza de Armas
Bolinhos de batata assados e recheados com ceviche e carne de Alpaca com batata e legumes no restaurante Imperador na rua Granada, próximo à Igreja de San Francisco.
Além dos restaurantes, decidimos entrar em um bar que servia comida para os locais. O valor foi muito barato (por volta dos R$ 5,00) e a comida era bem simples e nada elaborada. Valeu pela curiosidade (e economia).
Batata assada arroz e frango; Arroz com ensopadinho de batata, carne e legumes
Pisac
Fizemos apenas uma refeição na cidade e para o nosso azar, foi bem “menu turístico”.O local era bacana, em frente a praça do mercado, mas deixou a desejar. Entrada e prato principal nos custou aproximadamente 20 reais.
Como entrada comemos verduras cozinhas e papas a la Huancaina (o prato com creme amarelo); algo como um estrogonofe (não me lembro) e uma lasanha (aparentemente congelada). O suco roxo da primeira foto é a Chica Morada.
-
Ollanta
Ficamos mais tempo em Ollanta e tivemos a sorte de encontrar um restaurante caseiro com uma vista privilegiada para a fortaleza de Ollantaytambo (fotos ao lado). A refeição completa nos custou aproximadamente 15 reais com direito a entrada (sopa ou salada) e prato principal. Não me lembro o nome da rua, mas era próxima à praza central. Como entrada sopa de cevada e saladinha. O prato principal carne e peixe. Nada sofisticado, mas muito delicioso.
A noite resolvemos seguir a nossa tradição de experimentar as pizzas locais e acertamos.
A pizza estava uma delícia! o restaurante fica nas proximidades da praça, porém na rua que vai para a estação de trem. Eh um local bastante simples e rústico, mas bem limpo.
-
Machu Picchu
Comentei sobre esse restaurante em meu post sobre MP. E’ buffet internacional, com muita opção de escolha. Pagamos 30 dólares (sim, dólares) e tínhamos direito a nos servir a vontade tanto no buffet de comida, como nos sucos, refrigerantes e sobremesa.
-
Aguas Calientes
Ficamos duas noites em AC, mas tenho foto apenas de um restaurante (não me lembro o motivo). Chegamos muito tarde na cidade, com muita fome e ficamos no primeiro restaurante que vimos. Era chinês! Eu gosto bastante de comida chinesa, mas o que me atraiu neste era a curiosidade em saber como era este tipo de comida no Peru (provei também em N.Y e em Gênova). Não me lembro do valor, mas era algo em torno de 10 reais.
Pedi o que eu mais gosto: arroz com carne e legumes. Thiago pediu um Yakisoba (sem foto). O curioso é que o arroz dele (chaufa) é frito (achei uma receitinha interessante aqui).
Além disso, fomos surpreendidos com a entrada (que faz parte de todos os pratos). Um caldo estranho com algo de cor branca mergulhada. Antes (ou no momento – rs) de fazer a tradicional careta, decidimos provar. Estava gostoso. Era um caldo de galinha com pedaços de frango e de uma verdura desconhecida.
-
Copacabana – Bolívia
Não ficamos em Copacabana. Chegamos cansados e famintos com um espaço mínimo de tempo para pegar a embarcação que nos levaria a Isla del Sol. Encontramos um restaurante bacana, com cara de bar praiano e decidimos entrar. Pedimos uma Ceasar salad e um prato de Truta. Não me lembro do preço pois estava em bolivianos.
- Isla del Sol – Bolívia
Ficamos hospedados em um hostel bem rústico da rede HI e, apesar disso, tivemos um ótimo café da manha (o melhor de nossa viagem). Resolvemos com isso ficar ali para almoçar.
Eles não tem restaurantes, mas a índia Marcela que toma conta do local cozinha a pedidos (antecipado) e confesso que foi a melhor coisa que fizemos. Primeiro que a refeição deve acrescentar no salário da Marcela, segundo porque estava delicioso e terceiro porque nos saiu muito, mas muito barato. Foram 10 dólares os dois prato com a cerveja boliviana inclusa (o dólar em 2011 era muito barato! Menos de R$ 2,00)!
- Isla de Taquile
O pacote que compramos no Marlon’s Hotel nos deu direito a essa refeição (a parte custava 20 soles) ao ar livre. Veio uma cumbuca cheia de sopa de quinua (que eu nunca tinha comido e me esbaldei), um prato com uma truta imensa com fritas e saladinha. A bebida era a parte.
-
Arequipa
Fotografei, não sei porque, apenas o misto de frutos do mar com ceviche.
Jantamos em um dos restaurantes das galerias na Plaza de Armas. O prato acima é a meia porção que nos custou aproximadamente 30 soles. Aqui no serviram cerveja fresca. Apesar do estranhamento inicial, não foi tão ruim.
-
Lima
Chegamos famintos em Lima e na rua do hostel não tinha poucos restaurantes abertos que servissem comida naquela hora. Depois de muito procurar, achamos um bem simples um pouco mais para a frente. Não me lembro o que comemos (não fotografei), mas me recordo que o suco servido era de camomila! Apesar de adorar chá de camomila, não curti o chá gelado na refeição.
A noite fomos comer uma pizza, em uma das ruas de Miraflores, perto do hostel (entre a La Mar e a Santa Cruz). A pizzaria era super agradável e bonita. Nos serviram vinho e como pedimos uma pizza com dois sabores (nossa famosa “meio a meio”), os caras entenderam que queríamos 2 meias pizzas (na verdade queríamos 1 meia pizza com 2 sabores – rs, mas td bem). A pizza estava uma delícia!
No dia seguinte fomos ao centro de Lima. Nos deparamos com um cartaz: Pizza mais suco por 2 soles. Pensamos: 2 soles???? E entramos para comprar. Não era lá grande coisa, mas por 2 soles…. rsrsrs
No fim da tarde resolvemos comer bem. Comentei um pouco sobre este restaurante no meu tópico sobre Lima. Fomos no 3 e punto e valeu a pena cada centavos. O prato custava na faixa dos 25 soles com entrada e prato principal. Aqui experimentei uma das minhas entradas favoritas: A CAUSA RELLENA!
Passeando pela Praça Kennedy com um colega peruano do Thiago, descobrimos um doce maravilhoso: Picarones!
Se você é uma formiguinha, coma sem medo!
No nosso último dia cheio em Lima resolvemos arrebentar.
Fomos no La Mar. Um restaurante considerado caríssimo para os peruanos e caro para nós.
A maioria dos nossos amigos brasileiros que foram para lá nos indicaram comer em um dos restaurantes do Gaston Acurio. O mais famoso é o Gaston y Astrid, mas escolhemos a Cebiceria La Mar, pois era na rua de trás de nosso albergue (que tem uma unidade em SP, na caríssima Itaim).
O local é bastante agradável, com um clima de restaurante para o turista de classe média e o peruano da alta e o mais curioso é, apesar da pompa, o chef Gaston tenta dar um ar de popular, de valorização da culinária peruana, com seus produtos tradicionais, com fotos do povo peruano ou até mesmo com as frases no cardápio (Sobre as Causas: Un día 3000 variedades de papa caminaron y se encontraron con el ají. Pasó un tiempo y llego el limón, llegaron juntos al mar y se armó la revolución. La causa limeña había nacido) e etc. Mas não é um restaurante para o povo.
Bom, sentamos e logo nos deram um balde com batatas e bananas chips, uma porção de milho frito (não me lembro o nome, mas como petisco é delicioso) e 3 tipos de molhos diferentes (e um pouco apimentados). Então pedimos a entrada. Eu quis provar a Causa Limenha e adorei. O Thiago foi de ceviche.
Só com essa entrada e os tira gostos eu já estava satisfeita, mas resolvemos pedir um prato principal. Escolhemos o Tacu Tacu (uma mistura grossa de arroz e feijão) com lomo saltado (carne em fatias). Para terminar, a sobremesa. Escolhemos mouse de chocolate com pedaços de morango.
Tudo estava uma delícia, mas nada muito barato. Gastamos algo como 80 dólares, mas comemos muito bem.
Me lembro que um amigo nosso peruano nos indicou um restaurante buffet de comida criolla acho que em Barrancos por 30 soles. Era um preço considerado médio, segundo ele. Quando dissemos que íamos no La Mar, ele disse: Vocês são doidos? Caro demais! (Ele é arquiteto e vive em Miraflores). Mas, mesmo com esse puxão de orelha, resolvemos ir. Com certeza esta mesma refeição, aqui em SP, custaria o dobro, senão o triplo do preço!
Oi Juliana, tudo bem?
muito completo seu post, parabéns!!
quando eu leio sobre a gastronomia peruana fico com muita fome rsrsrs
A gastronomia peruana é reconhecida no mundo por sua variedade de pratos típicos em cada região: costa; selva; serra. Seus ingredientes únicos que possui, compõem uma culinária única. Desde os peixes e frutos do mar até os diversos cereais e tubérculos andinos, encontraram uma diversificada e nutritiva gama de opções. Lima e Cusco são os melhores lugares para degustar e sentir os nossos sabores.
Comida peruano: amo! Vivo tentando descobrir casas de comida peruana no Brasil, entao imagina quanto estou ansiosa de comer muito ceviche por lá!Eu fiquei muito tentada com os picarones, não sou formiga mas voce descreveu com tanto gosto que vou ter que provar!
Espero que o tempo tenha mantido os preços amigaveis por lá! Eu quase sempre economizo na maior parte das refeicoes, para fazer uma ou outra mais carinha. Foi ótimo saber que as opcoes de boa comida a bons preços era bem farta quando você foi!
Oi Izabela
Eu fiquei em um hostel da rede HI (Hostel International).
Acho que falei sobre ele neste link: http://osamigosdemochila.blogspot.com.br/2012/11/isla-del-sol-bolivia.html.
Qualquer duvida, me escreva
Abs,
Você ainda lembra o nome do hotel que ficou na Isla de SOl ?
Este post está uma verdadeira delícia! Só tem comidas e bebidas muito apetitosas!
Edu Alves
concordo com voce Edu!
😉