Terceira parte do super guia com muitas atrações imperdíveis em Roma. Neste roteiro darei destaque à parte central da minha Roma Turística, que compreende uma das maiores atrações da cidade.
[ATUALIZADO EM 2019]. Atualizei meu antigo post sobre a “Roma Barroca”, inserindo aqui mais atrações. Se você visitou a capital italiana recentemente e encontrou alguma informação diferente ou algo que poderia ser acrescentado, nos escreva nos comentários.
Este post faz parte de um post maior, um guia mais organizado da cidade de Roma. Nele, além da organização deste roteiro, tem dicas de sobrevivência na capital italiana. Agora, mostro um modo fácil de simplificar seus dias em Roma e Vaticano.
[wp-svg-icons icon=”point-right” wrap=”i”] Super Guia Roma: Roteiro com 67 atrações imperdíveis
Guia Roma parte III: Roteiro Roma Barroca
Vamos agora para a parte que eu chamo de Roma Barroca (veja também a parte do Vaticano e a parte Roma antiga).
Observando agora o mapa abaixo, veremos que o trajeto é bem extenso. Coloquei aqui 35 atrações, mas saiba que existem muitas outras igrejas, praças, palácios e ruínas nesse caminho.
Acho interessante entender o mapa turístico da cidade e organizar seus passeios pensando nele. Se você ainda não o viu, clique aqui para abri-lo.

Para criar este roteiro pelo centro de Roma, decidi iniciar na estação Roma Termini, mas fiz de um modo no qual passarei por alguns pontos-chave para os outros dois roteiros que criei:
* Piazza Spagna, que fica nas proximidades da Piazza del Popolo (término do roteiro Vaticano);
* Piazza Navona, que fica nas proximidades da Ponte Sant’Angelo;
* Piazza Venezia, fica nas proximidades do Fórum Romano (término do roteiro do sul).
Tenha em mente que irei colocar abaixo apenas os pontos que considero principais, mas no meio do caminho você encontrará diversos pedaços de uma Roma antiga em ruína, além de várias outras igrejas, museus e palácios que provavelmente serão interessantes!
Roma é cheia de surpresas!
Mas vamos para o roteiro:
Vamos começar pela praça da estação de Roma Termini. Não é difícil de perceber nosso caminho, pois ali já vemos prédios de tijolinhos que nos indicam ruína e antiguidade. O caminho que seguiremos é sentido Piazza Reppublica, pela Viale Luigi Einaudi.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Mas antes, 3 coisas para apreciar: na praça da estação há uma estátua em homenagem ao Papa João Paulo II;
Do outro lado da rua se encontra Palazzo Massimo, um dos quatro edifícios do Museu Nacional Romano (e segundo um casal de alunos, o melhor dos quatro, seguido do museu das termas) e mais a frente há uma praça com um dos 13 obeliscos antigos de Roma. Este, o obelisco egípcio Dogali, alto 6 metros da época de Ramses II (1279-1213 a.C.).
#01 Basílica Santa Maria degli Angeli e dei Martiri
As ruínas que vimos da praça da estação são as ruínas da antiga Termas de Diocleziano. No século XVI, Pio IV confiou a Michelangelo o projeto de criação de uma basílica com convento no local, a Basílica de Santa Maria dos Anjos e dos Mártires. Sua fachada é curiosa, pois utiliza as ruínas, mas seu interno é maravilhoso.
Aconselho visitá-la ao meio-dia solar (cerca de 10:54 no final de outubro até 11:24 em fevereiro) para apreciar a Meridiana ou relógio de sol de Bianchini. A luz do sol atravessa um pequeno orifício na parede e ilumina a linha meridiana diariamente.
No solstício de verão, o sol está no seu ponto mais alto no céu e o raio de luz ilumina a linha no ponto mais perto da parede. No solstício de inverno, no mais afastado e, nos dois equinócios, em pontos intermediários. Quanto mais longa a linha meridiana, mais acuradamente se pode calcular a duração do ano e a linha em Santa Maria, de bronze encapsulado em mármore branco amarelado, tem 45 metros de comprimento (via wikipedia).
Horário de abertura: Todos os dias das 7h30 às 19h30. Durante as missas não é permitida visita.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de faungg’s photos
#02 Praça da República (Piazza della Repubblica)
A praça é bem interessante de se ver de dia e de noite. No centro há uma fonte, a Fontana delle Naiadi, que representam a Ninfa dos lagos (com um cisne), Ninfa dos Rios (deitada com um monstro), Ninfa dos Oceanos (em um cavalo) e a Ninfa das águas Subterrâneas (com um dragão). Ao centro, se encontra o Grupo de Glauco, que simboliza o domínio do homem sobre as forças naturais.
Olhando a foto acima, veremos ao fundo um conjunto de prédios, embelezados com um pórtico semicircular. Aliás, aqui se encontra um dos melhores (e mais caros) hotéis 5 estrelas de Roma: o Palazzo Naiadi Roma. Aliás, que tal reservá-lo para sua viagem em Roma ser fantástica e deixar uma blogueira feliz? [wp-svg-icons icon=”grin” wrap=”i”]
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Pasgabriele
#03 Museu Nacional Romano nas Termas de Diocleziano (Museo Nazionale Romano)
Seguindo, encontraremos uma praça que virou estacionamento. Ao fundo, mais ruínas. O que vemos ali ainda é um trecho das Termas de Diocleciano. Esta parte é a entrada do Museu Nacional Romano.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Mas antes, bem em frente ao museu, há um monumento “escondido” chamado de Coluna de Via Parigi ou Monumento da Caravela, um presente de Paris à Roma. Para quem não sabe, o brasão de Paris é uma caravela.
Mas voltando ao museu, a parte não ocupada pela igreja acolhe um acervo de peças da antiguidade romana, incorporando diversas coleções arqueológicas já existentes e objetos provenientes de novas escavações.
No claustro projetado por Michelangelo hoje são expostas cerca de 400 obras de escultura de todos os tipos (estatuária, elementos de arquitetura, sarcófagos, lápides e altares). Nas salas I a IX são mostrados itens de arte fúnebre, como sarcófagos, e material proveniente do sítio arqueológico das Termas, e as salas X a XII são dedicadas a exposições temporárias.
Horário de abertura: De terça à domingo das 9h às 19h30. Segunda feira fechado.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] A Tiqets vende um bilhete combinado de 3 dias para os quatro Museus Nacionais: Palazzo Altemps, considerado o 3º melhor museu em Roma pelo Guardian, a escavação arqueológica na Crypta Balbi, as obras de arte antigas no Palazzo Massimo e esse museu nas Termas de Diocleciano com a Sala Octogonal.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Fotos de Lalupa
#04 Fonte do Moisés (Fontana del Mosè)
Agora vamos seguir a rua Vittorio Emanuele, mas antes de chegar na XX Settembre, veremos uma fonte diferente e interessante. Ela foi dividida em um grupo de três esculturas envolvidas em três arcos e é popularmente chamada de Fonte de Moisés. Seu nome original é Fontana dell’Acqua Felice (Fonte da água feliz) em referência ao papa Sisto V, o Felice Peretti.
O nome popular foi dado porque no arco central está uma enorme estátua de “Moisés”. Para quem tiver curiosidade, à esquerda é “Aarão” e à direita, “Josué”. A água desta fonte escorre das estátuas até as piscinas, onde quatro leões jorram água.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Carlo Dani
#05 Igreja de Santa Maria da Vitória (Chiesa di Santa Maria della Vittoria)
Viu a igreja do outro lado da rua? Me lembro como foi difícil achá-la. Não sabia direito o seu nome (apenas que tinha uma linda escultura do Bernini) e ninguém soube me dar informações. Naquela época (2008) a internet em celular não era avançada e ela não constava em meu mapa. Além da volta que dei, peguei muitas ladeiras.
Mas o que tem de bom? Tem Bernini! 😉
Na capela ao lado do altar se encontra o grupo de escultura que Bernini fez para o cardinal veneziano Federico Cornèr (Cornaro), chamada Estasi di santa Teresa d’Avila. Ela representa a experiência mística de Santa Teresa de Ávila trespassada por uma seta de amor divino por um anjo.
A capela é constituída de um altar convexo e, ao fundo, abre espaço para uma iluminação que desce da janela no teto. Assim, as esculturas em mármore são iluminadas com uma luz que “chove” do alto, como se fossem raios metálicos dourados.
E ao lado da santa, alguns personagens da família Cornaro assistem à cena na “plateia”. Todo o conjunto é decorado com ouro, afrescos e mármore.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Aproveitando: A Get Your Guide oferece um Passeio a pé para os amantes de Bernini que começa nesta igreja. Uma boa opção para quem ama esse grande artista e tem um pouco mais de tempo livre.
Horário de abertura: Todos os dias das 7h às 12h e das 15h30 às 19h. Durante as missas não é permitida visita.
#06 Porta Pia
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Extra, extra, extra
Aqui farei um pequeno desvio em nosso roteiro, para quem tiver tempo. Siga a XX Settembre (ao sair da igreja, vire a sua esquerda) uns 800m. Veremos aqui uma das portas de Roma.
As cidades italianas eram cercadas por muros, por isso, tinham diversas portas de entradas. Algumas resistiram com o tempo e a Porta Pia é uma das portas do muro Aureliano.
Ela tem de especial ser um dos últimos projetos de Michelangelo, já velhinho. A fachada que ele desenhou (a da foto) é a considerada fachada interna (porque estaria do lado de dentro da cidade). A fachada externa é em estilo neoclássico desenhado por Virginio Vespignani. Dentro, se encontra o Museo Storico dei Bersaglieri.
Por aqui também ocorre o famoso Mercato di Antiquariato di Porta Pia (feira de antiquário e colecionismo), no 2° domingo do mês, a partir das 10h. São aproximadamente 60 banquinhas que se pode encontrar móveis, livros, selos, quadrinhos e muitos outros objetos.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Jeremy Cherfas
Deste trecho, ao invés de retornar para o meu roteiro, você pode seguir a Corso Italia até o Parco Borghese, indicado no roteiro do Norte + Vaticano. Ali encontramos o lindo Museo Borghese, mas este caminho é interessante, pois veremos uma boa parte do Muro Aureliano, construído no sec. V e a Porta Pinciana, na entrada do parque.
#07 Cruzamento das 4 fontes (Incrocio delle Quattro Fontane)
Voltemos ao ponto #5 e continuemos pela XX Settembre! Imaginem minha surpresa quando, perdida pelas ruas de Roma em 2008, encontro um cruzamento com uma fonte em cada esquina?
Eu estava em frente às ditas Quatro fontes (Quattro Fontane), que representam o rio Tevere (Roma); o rio Arno (Florença); a deusa Diana (símbolo da castidade) e a deusa Juno (símbolo da força).

Tempos depois descobri que deste cruzamento podemos ver (quem tem boa vista, claro) o obelisco Esquilino, o obelisco Sallustiano (Trinità dei Monti), o obelisco del Quirinale e a fachada da Porta Pia, de Michelangelo.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de R. Bitzer
#08 São Carlos nas 4 fontes (Chiesa di San Carlino alle Quattro Fontane)
Após me surpreender com as fontes, vi que havia uma igreja. Achei sua fachada muito curiosa. Ela foi pelo arquiteto suíço Francesco Borromini (ex amigo de Bernini – rs) e dedicada ao arcebispo Carlo Borromeo. Aliás, além de Caravaggio e Bernini, Borromini é outro grande nome em Roma para os amantes de arte e arquitetura.
Na fachada, Borromini a divide em duas ordens: uma superior e outra inferior. A parte inferior é caracterizada por ter uma superfície côncava – convexa – côncava; enquanto a superior apresenta 3 partes côncavas, sendo que a parte central hospeda uma edícula convexa. É bem curiosa. Por dentro é muito pequena. Por isso o apelido “São Carlinho“!
Horário de abertura: Segunda à sábado das 10h00 às 13h00 e domingo das 12h às 13h. Fechada a tarde. Durante as missas não é permitida visita
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Deste ponto você pode ir até a igreja de Sant’Andrea al Quirinale, obra pima de Bernini, onde explico um pouco no ponto #36
#09 Galleria Nazionale d’Arte Antica no Palazzo Barberini
Ao descer a Via delle Quattro Fontane, veremos um lindo palácio, o Barberini. Dentro podemos apreciar uma das unidades da Galeria Nacional de Arte Antiga, além de termos a possibilidade de conhecer o interno do palácio projetado para o papa Urbano VIII por Carlo Maderno.
O teto da sala central foi decorado por Pietro da Cortona con o tema da Allegoria della Divina Provvidenza para glorificar a familia Barberini.
A outra unidade dessa galeria se encontra no Palazzo Corsini, no bairro de Trastevere (perto do parque do Gianicolo), com obras de Beato Angelico, Caravaggio, Rubens e muitos outros .
Nesta galeria encontramos quadros e esculturas de grandes artistas. Dos meus favoritos, o museu abriga duas obras de Bernini, Caravaggio, El Greco e uma obra de Canaletto, Rafaello, Tiziano e Tintoretto.
Horário de abertura: Todos os dias das 7h30 às 19h30. Durante as missas não é permitida visita
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Rodney
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Compre o bilhete fura-fila pela Tiqets.
#10 Piazza Barberini
Próximo ponto, a Piazza Barberini, que exibe duas fontes de Bernini: a Fontana dei Tritone; uma de suas primeiras fontes e a não tão exuberante, Fontana delle Ape.
A primeira escultura mostra Tritão, mítico personagem da mitologia grega, filho de Netuno, cujo tronco era de um homem e as pernas eram a cauda de um peixe.
Nesta escultura, ele está bebendo água de uma concha, apoiado por quatro grandes golfinhos (símbolo da família Barberini) de duras feições.
Ao fundo da praça, o famoso 5 estrelas hotel Bernini, que se não me falha a memória, é o hotel que o personagem de Tom Hanks se hospeda em Anjos e Demônio. (que tal fazer uma reserva aqui para deixar uma blogueira feliz? [wp-svg-icons icon=”grin” wrap=”i”])
#11 Museu e Cripta dos Capuchinhos (Museo e Cripta dei Frati Cappuccini)
Contornando a praça Barberini, entre na rua Vittorio Veneto. Na parte inferior da igreja Santa Maria della Concezione dei Cappuccini vocês encontrarão a cripta dos capuchinhos (cripta dei cappuccini), com capelas bem pitorescas e um pouco macabra.
A cripta subterrânea é dividida em seis capelas: Cripta della resurrezione; Cappella per la messa; Cripta dei teschi; Cripta dei bacini; cripta delle tibie e dei femori; Cripta dei tre scheletri e os ossos de mais de 4.000 frades sepultados entre 1500 e 1870 estão dispostos de forma elaborada, transformando o espaço em uma macabra obra de arte. Alguns esqueletos estão intactos e ainda vestidos em hábitos franciscanos.
Na primeira capela, uma frase curiosa no chão: «Quello che voi siete noi eravamo; quello che noi siamo voi sarete» (Aquilo que vocês são hoje, nós já fomos; o que nós somos hoje, vocês serão).
A escolha de decorar a cripta com ossos parece macabra a algumas pessoas, mas era um modo de exorcizar a morte e sublinhar que o corpo é apenas um “contêiner” para a alma e que, quando esta deixa de usar seu contêiner, pode ser utilizado de outro modo. As criptas são bem montadas e não me provocaram medo, mas essa não foi a mesma opinião de meus alunos.
ps: no museu podemos apreciar mais uma obra Caravaggio. Apenas às quartas-feiras, às 17h, ocorre uma visita guiada ao museu e à cripta com concerto de música, ingresso vendido pela Tiqtes [wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”]
Horário de abertura: Todos os dias das 9h00 às 19h00.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Custa 8,50€ para entrar. Veja os bilhetes fura-fila com atraçoes pela Tiqtes e Get your Guide.
#12 Piazza Spagna e Trinità dei Monti

Bem em frente à igreja pegue a Via dei Cappuccini e vá até a Via Sistina. São 650m caminhando até a parte superior da Trinità dei Monti. Da Sistina já será possível ver o obelisco Sallustiano, um dos 13 antigos de Roma.
Em frente a igreja se encontra uma escadaria com 135 degraus (chamada de Spanish Steps em inglês, mas seu nome original é Scalinata Trinità dei Monti), enfeitada na primavera por flores brancas e rosa.
Na base da escadaria está a Praça Espanha, um dos pontos de encontro diurno e noturno de romanos e turistas. A fonte no centro da praça, na forma de um barco, é afetuosamente chamada pelos romanos de La Barcaccia, ou velha banheira.
É atribuída a Pietro Bernini. Segundo dizem, esta foi inspirada pela chegada à praça de um barco durante a inundação do rio Tibre em 1598.
Se você olhar direito no mapa, verá que a Piazza Spagna está bem perto da última praça que visitamos, a Piazza del Popolo. Daquele ponto, caminhe pela Via del Babuino e em 700m você chegará ao ponto de início deste roteiro. Lembrando que também tem uma estação de metrô aqui.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Para os amantes da pintura metafisica, que tal visitar a Fondazione Giorgio De Chirico? Aos amantes de moda, este é o point da alta costura romana.
#13 Palácio da Propagação da Fé (Palazzo di Propaganda Fide)
Iremos retornar um pouco ao lado que estávamos anteriormente. Da Piazza Spagna, siga em direção à Colonna dell’Immacolata. Ao fundo vocês verão o Palazzo di Propaganda Fide, um dos 11 prédio papais fora do Vaticano.
Porém, a fachada mais interessante deste prédio se encontra na Via di Propaganda. Considerado um dos mais importantes exemplos da arquitetura barroca de Roma, foi projetado pelos grandes Bernini e depois Borromini. Este último, que projetou a fachada côncava-convexa do San Carlino, fez a mesma coisa nesta fachada.
Em seu interno, está a Cappella dei Re Magi, também de Borromini. Neste momento (2019) a entrada ao museu está fechada para restaurações. Para ter mais explicações, aconselho uma visitinha neste blog em inglês.
Horário de abertura: Fechado para restauros. Verifique no site
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Miguel Hermoso Cuesta
#14 Galleria d’Arte Moderna
Retornando sentido à Praça Barberini, na Via Francesco Crispi, encontramos a Galeria de Arte Moderna de Roma. O museu hoje conta com aproximadamente 3.000 obras (a maioria são quadros, mas também há esculturas) do Realismo, Simbolismo, Divisionismo, com destaque para os artistas italianos De Chirico, Morandi, Guttuso, Mafai, Balla, entre outros.
Horário de abertura: Das 10h às 18h30. Fechado às segundas
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Compre seu bilhetes fura-fila pela Tiqets.
#15 Fontana di Trevi
Chegamos agora a um dos pontos turísticos mais visitados de Roma. A Fontana di Trevi, a queridinha dos turistas, é a maior e mais ambiciosa construção de fonte barroca da Itália com quase 26 metros de altura e 20 metros de largura.
Fellini a imortalizou após filmar a famosa cena do “La Dolce Vita” dentro de suas águas e um ano depois, o maravilhoso Totò nos diverte com seu belíssimo e divertido “TotòTruffa 62” (o trecho hilário se encontra no YouTube com o nome de Tototrufa Fontana di Trevi).
A cara barroca desta fonte foi uma contribuição de Bernini, mas não foi ele quem terminou o projeto, apesar de existir muitos detalhes de sua ideia original.
Tradição: Diz a lenda que, se você ficar de costas para a fonte e jogar uma moedinha, você retornará a Roma. Se é verdade, não sei, mas não custa nada, não é? Eu joguei e voltei mais duas vezes e tenho planos para uma outra visita na cidade eterna!
#16 Palácio do Quirinal (Palazzo del Quirinale) + jardins
Mais um belo palácio romano que fazia parte do estado papal e que hoje é residência oficial do Presidente da Itália. Se você tiver tempo, aconselho reservar com 5 dias de antecedência, a visita guiada.
Há dois tipos de visita: um gratuito (salvo os 1,5€ da reserva) e outro, mais completo, com a opção de conhecer também os jardins do palácio, custa 10€.
Em frente se encontra o obelisco egípcio do Quirinale – 15 metros de altura, mais um dos 13 antigos obeliscos de Roma.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Do lado oposto, na mesma praça, se encontra a Scuderie del Quirinale, um espaço para apresentação de mostras temporárias. No 1° semestre de 2019 eles apresentaram uma mostra sobre o Da Vinci.
Horário de abertura: Visita apenas na terça, quarta, sexta, sábado e domingo – das 9h30 às 16h. Reserva antecipada (aqui)
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de PacoPetrus
#17 Palazzo Colonna + Giardini di Montecavallo
Um dos maiores e mais antigos palácios de Roma. Internamente exibe toda a riqueza que esbanjava a família Collona.
Além dos “Apartamentos da Princesa Isabel”, o que mais atrai os visitantes é a Galleria Colonna, com a magnífica coleção de arte barroca dos Colonna, uma das maiores coleções de arte particulares em Roma. Destaque para Salviati, Tintoretto, Carracci, Pinturicchio e Jan Brueghel, o Velho.
Além da galeria, que tal também fazer uma visita aos jardins do Palazzo, chamado de Giardini di Montecavallo?
O ruim é que este suntuoso palácio abre ao público apenas na manhã dos sábados. Nos outros dias, a visita é feita apenas com reserva antecipada pelo e-mail info@galleriacolonna.it (parece que eles garantem 10 ingressos diários).
Horário de abertura: Apenas aos sábados, das 9h às 13h.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Compre seus bilhetes fura-fila pela Tiqets.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Antes de chegar no Doria Pamphili, podemos dar uma passada no Palazzo Odescalchi, restruturado pelo Bernini e ver pessoalmente o “Conversione di Saulo” de Caravaggio. Esse palácio infelizmente não abre suas portas aos públicos, exceto para o pessoal do Touring Club. O último passeio ocorreu, segundo o site, em janeiro de 2018. Mas não custa entrar em contato, não é?
#18 Galleria Doria Pamphilj
Mais um palácio suntuoso que abriga uma das melhores coleções de arte privada de Roma. Além da beleza de seus cômodos, ali dentro podemos admirar obras de Bernini, Bruegel il Vecchio, 4 quadros de Caravaggio, Carracci, Parmigianino, Raffaello, Tiziano e Velázquez (o famoso Ritratto di Innocenzo X).
Em alguns dias da semana, ocorre um concerto de música clássica, mas aconselho a comprar com antecedência (poucas vagas e horários).
Horário de abertura: Todos os dias das 9h às 19h.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Compre bilhetes fura-fila incluindo o concerto pela Tiqets ou pela Get Your Guide.
#19 e #20 Palazzo Chigi e Palazzo Montecitorio + Coluna de Marco Aurélio
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Pegue a via del Corso, vamos dar uma passada em 2 importantes palácios italianos, o Chigi e o Montecitorio.
Mas antes, no n° 239, deem uma entradinha no pátio do Palazzo Sciarra Colonna di Carbognano, um imponente palácio com afrescos dedicados à vida das mulheres.
A entrada até esse átrio, pelo que entendi, é grátis!
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Markos90
Bom, vamos ao que interessa: o Palácio Chigi é a sede do governo italiano e a residência do presidente do Conselho de Ministros. O Palazzo Montecitorio, desenhado pelo Bernini, é a sede da Câmara dos Deputados.
É possível visitar esses dois palácios gratuitamente. O Palácio Chigi oferece a visita guiada com prévia reserva durante 2 sábados do mês, das 9 às 12, entre os meses de setembro a julho.Para isso, é necessário enviar um pedido inserindo nome completo, local e data de nascimento junto a um contato telefônico para o e-mail visite@palazzochigi.it. Chatinho, não?
O Palazzo Montecitorio não exige reserva antecipada, mas abre suas portas apenas no primeiro domingo de cada mês. De qualquer forma, a vista externa vale a pena. Em frente ao Palazzo Chigi se encontra a Coluna de Marco Aurélio (que também dá nome à praça) uma homenagem de seu filho Comodo para celebrar a vitória do pai na campanha germânica.
Sua altura é de quase 30 metros e é toda desenhada em baixo-relevo. Na praça do Montecitorio podemos avistar outro dos 13 obeliscos antigos, o obelisco egípcio Solar, com uma altura de 22 metros, da época de Psammetico II (594-589 a.C).
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Lorenzoclick e Simone Ramella
#21 Igreja de Santo Inácio de Loyola (Chiesa di Sant’Ignazio di Loyola)
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Antes de nossa próxima parada, passaremos por mais uma ruína, desta vez do sec. II d.C.
Em frente ao Palazzo Chigi, pegue a Via dei Bergamaschi. No outro quarteirão, estaremos na Piazza di Pietra e ali, veremos os restos da fachada do Tempio di Adriano.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Palickap
Agora vamos para a igreja de Santo Ignazio, que fica atrás destas ruínas. Ela foi construída em estilo barroco para homenagear o jesuíta, com imponentes pilastras coríntias que estruturam todo o interior.
O que me fez indicá-la em minha rota turística pela Roma barroca é o grandioso afresco feito por um irmão jesuíta, Andrea Pozzo, que se estende por todo o teto da nave (Gloria di Santo Ignazio), e principalmente o seu melhor trabalho feito na cúpula, um belo trompe-l’oeil.
Meu conselho: Entrem na igreja e sigam devagar sentido o altar maior, parando a cada 10 passos e sempre olhando o teto e a cúpula. Depois parem exatamente embaixo da cúpula e a admirem!
Surpresos?????
Horário de abertura: Segunda à sàbado das 7h30 às 19h. Domingo e feriados das 9h às 19h.
#22 Basilica di Santa Maria sopra Minerva
Siga as placas que indicam o Pantheon, mas antes você encontrará a Basilica di Santa Maria sopra Minerva, a única igreja gótica de Roma, construída sobre o templo de Isis pensando que fosse de Minerva (sopra em italiano significa “em cima de”).
Será fácil identificá-la. Em frente, encontraremos mais um dos 13 obeliscos antigos. O Obelisco da Minerva egípcio, da época de Aprie (VI a.C.), foi colocado acima de um curioso elefante, projetado pelo grande Bernini.
A fachada de 1453 é da primeira parte do Renascimento. Seu interno ricamente decorado hospeda a tumba da Santa Caterina de Siena e do pintor italiano Beato Angelico. A capela mais famosa é a Carafa, no final do transepto direito, devido aos afrescos de Filippino Lippi.
Mas seu maior tesouro é a grande estátua do Cristo Ressuscitado de Michelangelo.
Horário de abertura: Segunda à Sexta das 7h às 19h; Sàbado das 10h às 12h e das 15h30 às 19h. Domingo e feriados das 8h às 12h30 e das 15h30 às 19h.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Jensens
#23 Pantheon
Chegamos até uma das maiores obras da humanidade, o Pantheon (ou redonda, devido a seu formato), um prédio da época romana, construído em 27 a.C. e que se encontra em perfeito estado de conservação (único).
Originalmente era templo dedicado a todos os deuses romanos (daí o seu nome) e, no século VII a igreja católica o salvou do vandalismo e destruição que as antigas construções da Roma antiga sofreram durante o início do período medieval, mantendo-a assim como uma igreja.
O interior em mármore e as grandes portas de bronze resistiram ao passar do tempo, ainda que estas últimas tenham sido restauradas mais de uma vez.
Hoje o lugar é um mausoléu de italianos importantes como Carracci, Peruzzi, Vittorio Emanuele II – conhecido como 1° rei da Itália, seu filho Umberto I e sua esposa, rainha Margherita di Savoia, além do pintor Rafael Sanzio .
No centro foi construído uma imensa cúpula, estudada por muitos arquitetos (inclusive Bruneleschi, arquiteto da cúpula no Domo de Firenze) com um óculo central.
Para prestar atenção: Diante de toda a grandeza deste antigo templo romano, o que mais chama atenção do turista é exatamente o óculo no centro do domo.
Dependendo do horário, a iluminação dentro muda (a foto com a claridade entrando, tirei no dia 19 de julho às 15h20;). Há também uma plaquinha indicando o que ocorre quando chove. Nunca estive ali em dia de chuva, mas deve ser interessante!
😉
E já que estou evidenciando os obeliscos antigos, em frente ao Pantheon há uma fonte com o obelisco Macuteo, também egípcio da época de Ramses II (1279-1213 a.C.),
Horário de abertura: Segunda à sàbado das 9h às 19h30; domingo das 9h às 18h; feriados das 9h às 13h.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de cococc
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Ingressos com audio guia oferecido pela Tiqtes
#24 Igreja San Luigi dei Francesi
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Nossa próxima parada é para os amantes de Caravaggio, mas antes, que tal pegar uma viela por trás do Pantheon (Via della Palombella) para apreciar a curiosa fachada, com o símbolo da família Medici, do Palazzetto di Tizio di Spoleto?
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de sailko
Mas vamos ao que interessa: ver três Caravaggios!
Sim, três!!!!!!!
Conheci a igreja San Luigi dei Francesi em minha última visita à Roma. Não sabia de sua existência até um colega italiano me levar até ela e conhecê-la foi uma grande surpresa para mim.
Esta igreja, do ponto de vista artístico, exalta a França através da representação de santos e de personagens históricos como estátua de Carlos Magno, São Luís, Santa Clotilde e Santa Joana de Valois.

Porém, o que chama turistas nesta igreja renascentista e que me surpreendeu é a capela Contarelli, que abriga 3 obras primas de Caravaggio, a famosa tríade caravagesca com: Martirio di San Matteo, San Matteo e l’angelo e Vocazione di San Matteo. Três belíssimos quadros!
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Aproveitando: A Get Your Guide oferece excursões exclusivas para amantes de Caravaggio em Roma. Parece bem interessante! Um deles custa 200€ para um grupo de no mínimo 2 pessoas. Simulei este pacote para 10 pessoas e o valor não se alterou! Perfeito para famílias, não?
Horário de abertura: Manhã: Segunda à Sexta das 9h30 às 12h45; Sàbado das 9h30 às 12h15; Domingo das 11h30 às 12h45. Tarde: todos os dias das 14h30 às 18h30.
#25 Basilica di Sant’Agostino in Campo Marzio
Esta igreja, apesar de estar perto da piazza Navona, está fora do circuito turístico, mas em seu interior se encontram muitas obras de arte, como a Madonna di Loreto, ou Madonna del Pellegrini, um capolavoro de Caravaggio e um afresco do Profeta Isaia, feito por Raffaello Sanzio.
Além dessas duas obras, aprecie também a estátua da Madonna col Bambino de Andrea Sansovino e, no altar maior, a Madonna del parto de Jacopo Sansovino que, segundo tradição popular, seria milagrosa.
Tal estátua, segundo uma lenda, teria sido realizada adaptando uma antiga estátua de Agrippina, que segurava aos braços Nero, ainda pequeno.
Horário de abertura: Todos os dias das 7h30 às 12h e das 16h00 às 19h30.
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Atração extra: No quarteirão atrás desta igreja se encontra a igrejinha Sant’Antonio dei Portoghesi. Nesta mesma rua, ao lado da igreja, veremos uma torre medieval chamada Torre della Scimmia (Torre do macaco).
Vou contar aqui uma lenda: Dizem que no palácio vivia uma família nobre, que havia acabado de ter um filho, também tinha um macaquinho.
Durante a noite, este animal havia pego a criança no colo e o levado para o topo desta torre. As pessoas que viram a cena, assim como os pais da criança, começam a rezar para que nossa senhora (madonna) induzisse o macaco a devolver o recém-nascido para o colo da mãe e isso ocorreu. Por causa disso, decidiram manter para sempre uma lâmpada acesa em memória ao voto feito para a santa.
Então, se você passar por aqui a noite, verá uma luz acesa no topo da torre.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Lalupa
#26 Museo Nazionale Romano no Palazzo Altemps
Vimos no início deste roteiro dois dos quatro Museus Nacionais: aquele nas Termas de Diocleciano com a Sala Octogonal e a indicação do Palazzo Massimo. Aqui temos o Palazzo Altemps, considerado o 3º melhor museu em Roma pelo Guardian.
Mas o que faz dele um dos melhores museus?
A arquitetura do prédio é estupenda. O palazzo Altemps era a residência de Girolamo Riario (o ambicioso sobrinho de Papa Sisto IV – quem viu séries retratando este período, sempre o viu como vilão), passando depois para a família Altemps.
O acervo deste museu é feito basicamente de esculturas, sendo alguma delas restauradas por Bernini
Horário de abertura: Todos os dias das 7h30 às 19h30.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] A Tiqets vende um bilhete combinado de 3 dias para os quatro Museus Nacionais: Palazzo Altemps, a escavação arqueológica na Crypta Balbi, as obras de arte antigas no Palazzo Massimo e para o museu nas Termas de Diocleciano com a Sala Octogonal.[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Sailko
#27 Piazza Navona
Chegamos a uma das praças mais visitadas, a piazza Navona. A sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, seguindo a planificação do Estádio de Domiciano, que pode ser visitada através da atração chamada Piazza Navona Subterrânea. [wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”]
A origem do nome da praça deriva-se do nome do estádio: “Circo Agonístico” (do étimo grego Agonia, que significa exercício, luta, combate). Atualmente, o nome corresponde à corruptela da forma posterior in agone, depois nagone e finalmente navone.
A praça é linda e podemos apreciar a igreja de Sant’Agnese in Agone projetada por Borromini. Em alguns dias da semana ocorre dentro desta igreja uma visita guiada com concerto de música barroca em instrumentos originais, oferecido pela Tiqtes. [wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”]
Temos também o Palácio Pamphilj sede da embaixada do Brasil na Itália desde 1920. Se você quiser fazer uma visita guiada, aconselho correr para agendar a visita dentro do site do Itamaraty, mais precisamente nesse site. Poucas vagas e datas para aqui 3 meses.
Além disso, ela tem 3 lindas fontes. Duas de Giacomo della Porta: a Fontana di Nettuno (1574), na área norte da praça, e a Fontana del Moro (1576), na área sul.
No centro, uma das mais lindas fontes de Roma, a Fontana dei Quattro Fiumi, claro, de Bernini.
No topo desta fonte foi colocado um dos 13 obeliscos antigos de Roma e um dos 9 egípcios, apoiado em uma base “oca”.
As estátuas gigantes em mármore branco representam alegorias nuas dos quatro principais continentes do mundo (conhecidos até então) cortados por seus principais rios: Rio Nilo, na África; Rio Ganges, na Ásia, Rio da Prata, na América e o Rio Danúbio, na Europa.
Fofoca: reza a lenda que o povo não acreditava que este obelisco poderia ficar em cima de uma base oca. Respondendo às críticas, Bernini amarrou um fio no obelisco e em uma das casas ao lado e disse: Pronto, agora não cai! Outra fofoquinha: Bernini tinha Borromini como maior inimigo. Guias turísticos nos divertirão com uma mentirinha: Dizem que o Rio de la Plata está com a mão ao alto para se proteger de uma possível queda da fachada da igreja (feita por Borromini). E’ divertido, mas a igreja foi feita depois da fonte! hehehehe
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Bem perto da praça Navona se encontra o Palazzo Braschi, mais um museu no centro da cidade com boas exposições temporárias.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Fotos de Serghei Topor e gerry64
#28 Santa Maria della Pace com o Claustro de Bramante (Chiostro del Bramante)
Mais uma igreja interessante para visitar dentro de Roma. Pertinho da praça Navona se encontra a igreja Santa Maria della Pace.
Nela temos um dos melhores exemplos da arquitetura renascentista da capital italiana: o Chiostro de Bramante (claustro de Bramante), feito pelo pintor e arquiteto Donato Bramante e com afrescos de Rafael Sanzio, a Sala delle Sibille.
A entrada é grátis, exceto se há alguma mostra exclusiva.
Horário de abertura: Todos os dias das 10h às 20h.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de gaspa
#29 Igreja de Santa Maria em Vallicella ou “Igreja Nova”
Essa igreja não costuma estar na rota turística, mas seu interno é lindo e vale muito a pena conhecê-la. Para os amantes de arte, aqui veremos uma das mais lindas obras de Caravaggio, a “Deposição de Cristo” ou Deposizione em italiano.
Mas não para por aqui. Tem também alguns quadros de Rubens, um dos poucos trabalhos que lhe foi encomendado em Roma. E para terminar, Borromini projetou o oratório, que, no entanto, parece que se encontra há anos fechado ao público! ☹
Uma vez ao mês, a igreja promove uma visita guiada. Entrem no site e consultem a data e modo de reserva
Horário de abertura: Todos os dias das 7h30 às 19h30.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Livioandronico2013
#30 Arco degli Acetari e Mercato di Campo de’ Fiori
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Para chegar até Campo dei Fiori, aconselho pegarem a Via del Pellegrino, pois ao n° 19, vocês verão uma passagem em arco que atrai muitos turistas: é o Arco degli Acetari, com um quintal cercado de casas rústicas e parreiras. Segundo dizem, se encontra assim como era 300 anos atrás!
Mas vamos ao nosso ponto de interesse principal.
É o campo aberto onde ocorre o tradicional mercato di Roma, com especiarias e produtos frescos. Curiosamente é a única praça sem igreja na cidade!
No meio da praça há uma estátua, erigida em 1881, em homenagem ao filósofo Giordano Bruno, queimado vivo naquele local pela igreja católica na condição de herege, por afirmar, assim como Galileu Galilei, que a Terra é que girava em torno do Sol (e não o contrário, como apoiado pela igreja).
Conselho: Uma passadinha aqui para comprar (ou provar gratuitamente) uns queijinhos para comer no meio do caminho não fará nem um pouco mal a vocês!
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Lorena Suárez e Lorena Suárez
#31 Palazzo Farnese
Na sequência, que tal passar em frente ao Palazzo Farnese, um dos palácios mais suntuosos da Roma renascentista, residência da família Farnese e atualmente acolhe a Embaixada da França na Itália.
Desenhado inicialmente por Antonio da Sangallo, um dos assistentes de Bramante, foi redesenhado por Michelangelo e completado por Giacomo della Porta.
A visita interna é feita apenas com a associação “Inventer Rome“, que pede reserva antecipada pelo site. O percurso permite visitar o atrio de Sangallo, o jardim, o salão com tapeçarias inspiradas nos afrescos de Rafael e a galeria Carracci.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de 横浜kit @Yokohama-kit
#32 Palazzo Spada
Uma das minhas diversas surpresas ao fazer este guia!
Saindo do Palazzo Farnese, sigam pelo caminho que mostrei, um beco chamado Vicolo dei Venti. Quando este beco virar Via Capo di Ferro, vocês verão um prédio bem imponente.
É o Palazzo Spada, que abriga a Galleria Spada, dividida em quatro salas com obras do século XVI e século XVII. A coleção contém obras de Andrea del Sarto, Jan Brueghel il Vecchio, Artemisia Gentileschi, Guercino, Parmigianino, Guido Reni, Pietro Testa, Tiziano, Bernini, Hans Dürer, entre outros.
Mas não acaba por aí. Borromini, aquele suíço que assinou diversas fachadas de igrejas por Roma, foi responsável pela reforma do prédio e nele criou um corredor que hoje é chamado de “Perspectiva de Borromini”, que nos dá a falsa impressão de que o corredor tem mais de 30m, quando, na verdade tem apenas 8m.
[wp-svg-icons icon=”ticket” wrap=”i”] Compre o bilhetes fura-fila pela Tiqets.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de
[wp-svg-icons icon=”pacman” wrap=”i”] Seguindo adiante, esta rua virará Via di S. Paolo alla Regola e no subterrâneo do prédio de n° 16, ao lado da biblioteca, encontraram restos de uma Roma antiga, chamada Insula romana di San Paolo alla Regola. Para visitar o local, eles pedem reserva antecipada e obrigatória através do n° de telefone: 060608.
#33 Largo di Torre Argentina
Essa foi uma surpresa que tive caminhando por Roma. No meio de tanta coisa diferente, topei com uma praça, em um nível abaixo da rua, com algumas ruínas (e muitos gatos). Eram templos da época da República Romana, além de ruínas do Teatro de Pompeu.
O nome da praça não tem a ver com o país sul-americano, mas com uma cidade de Strasburgo. Após a unificação italiana, foi deliberada a reconstrução parcial de Roma (1909) que passaria pela demolição da zona da Torre Argentina, onde constam os restos de uma torre medieval, a Torre Papito ou Torre Boccamazzi.
No entanto, durante os trabalhos (1927), foram descobertas uma cabeça e braços em mármore de grandes proporções, cuja investigação traria algum esclarecimento em relação a esta zona, como uma zona sacra datada da era republicana. Os templos fazem frente a uma estrada pavimentada, datada da era imperial, após o incêndio de 80 d.C.
#34 Museu Nazionale Romano com a Crypta Balbi
Vimos neste roteiro três dos quatro Museus Nacionais Romanos: os das Termas de Diocleciano, do Palazzo Massimo, do Palazzo Altemps e agora veremos um pouco do museu da Crypta Balbi.
Diria que a Crypta Balbi é um museu diferente, que mostra a evolução de Roma ao longo dos séculos. Sabe aquela história de que embaixo de Roma existem várias Romas? Que existem camadas de cidade abaixo dos prédios que vemos atualmente (e o que dificulta a construção de linha de metrôs no subterrâneo?). Pois bem, podemos ver isso neste museu.
Neste complexo podemos ver extratos da idade romana (Porticus Minucia), da alta idade média (com a igreja-convento Santa Maria Domine Rose), do renascimento (com o convento de Santa Caterina) e do séc XVIII.
Horário de abertura: De terça à domingo das 9h às 19h45. Segunda feira fechado.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Sailko under CC 3.0
A Tiqets vende um bilhete combinado de 3 dias para os quatro Museus Nacionais: Palazzo Altemps, considerado o 3º melhor museu em Roma pelo Guardian, a escavação arqueológica na Crypta Balbi, as obras de arte antigas no Palazzo Massimo e para o museu nas Termas de Diocleciano com a Sala Octogonal.
#35 Igreja de Jesus (Chiesa del Gesù)
Mais uma igreja pouco turística, mas com uma arquitetura opulente de deixar a boca aberta. A Chiesa del Gesù (Igreja de Jesus) é considerada a igreja mãe da Companhia de Jesus.
Internamente, temos um altar dedicado à Inácio de Loyola, obra de Andrea Pozzo, o mesmo que fez aquela cúpula incrível na igreja de Santo Inácio de Loyola.
Em uma das capelas, podemos ver uma série de quadros sobre a vida de San Francesco d’Assisi.
Muitos a usam para descansar e saem de lá maravilhados com tamanha beleza.
Horário de abertura: Diariamente das 7 às 12h30 e das 16 às 19h45 (aconselham visita no período da tarde). Para visitar as Camere di Sant’Ignazio: de segunda à sábado das 16h às 18 e domingo e feriados das 10h às 12h.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Fczarnowski
Extras
O ruim de criar um roteiro sequencial é descobrir algo legal depois do roteiro finalizado. Um dia reorganizo este roteiro e insiro os extras que colocarei abaixo e que fui descobrindo com o tempo
#36 Chiesa di Sant’Andrea al Quirinale
Outra interessante igreja arquitetada pelo grande Bernini e que infelizmente não fui :(, mas que irei em minha próxima ida a Roma ;).
O próprio arquiteto a considera uma de suas maiores obras-primas.
A igreja de Sant’Andrea ao Quirinale fica nas proximidades da “San Carlo” sendo considerada uma grande referência do puro barroco italiano. Foi encomendada pela companhia de Jesus após seu sucesso com a igreja de San Carlo.
Neste trabalho, Bernini a projetou em forma elíptica, com um eixo mais curto na entrada que no altar.
Horário de abertura: Terça a domingo das 9h às 12h e das 15h às 18h.
[wp-svg-icons icon=”camera” wrap=”i”] Foto de Luca Aless
Juliana,
Eu e meu marido vamos para Roma de 23/04/15 a 30/04/15 e vou seguir seus roteiro à risca! Vou até imprimi-los para servir de guia! Rsrsrs
Vamos ficar num hotel ao lado da estação de trem tremini.
Mas tenho 3 dúvidas:
1) Quanto tempo leva cada roteiro? Azul meio período? Verde e vermelho consigo fazer em meio período também?
2) Você acredita que conseguimos visitar o Vaticano em meio período (considerando que vamos acordar super cedo e já ir pra lá). Gostaria de visitar o Vaticano pela manhã, e depois seguir com o roteiro azul. Acha possível?
3) Coliseu + fórum romano + termas de caracala consigo visitar em 1 dia?
Oi Luciane
Que legal! Meu roteirinho vai fazer um tour pela Italia!!!!!
🙂
Bom, vamos às duas perguntas:
1) Voce vai rir, mas eu nao fiz o meu roteiro! Na verdade eu o criei aqui em SP mesmo, para ajudar os meus alunos. Me baseei na minha péssima experiencia de chegar no Vaticano ou no Coliseu e depois nao saber para onde ir e neste meio tempo, perder tempo! Mas vou chutar um pouco ok? Quem sabe te ajudo.
O trajeto azul voce faria em meio perìodo se voce nao entrar no Museu do Vaticano (eu amo museus, mas muita gente entra apenas para ver a Capela Sistina. Independente disso, a Sistina é a ùltima sala a se ver. Isto é: mesmo que vc passe correndo pelo museu, terà que passar por todas as salas. Nao sei se existe um "atalho" pra quem quer ir apenas até a Sistina).
A Basilica de San Pietro sempre tem fila, pois hà uma "triagem" forte da segurança ainda nas colunas. Eu jà fui em um dia (em um mes de abril!!!!!) que a fila dava volta em toda a praça (e neste dia eu nao entrei na igreja) e outras vezes (em junho e julho) que a fila estava pròxima das colunas. Mesmo assim, vc levarà pelo menos uns 30 minutos para entrar. Ah, nao sei se escrevi sobre isso (senao, preciso atualizar o post), mas pode ser que esteja calor quando voce for. Eu estava de vestido longo e comportado. Mesmo assim, me barraram. Como eu sabia desta frescura, coloquei uma camisetinha fina na mochila e me vesti!
😉
Voltando e resumindo: Sem entrar na igreja e museu Vaticano, o roteiro azul é feito em meio periodo. Entrando, acho que ele terminaria no final da tarde (e vc ainda pode ver o por do sol no Pincio, ao lado da Piazza del Popolo – o ponto final do roteiro)
O trajeto verde e vermelho: Creio que ambos voce faça sim em meio periodo! O verde até menos, pois de super turistico tem apenas a Trevi e Piazza Venezia! Se o teu tempo for escasso, que tal fazer apenas o vermelho, mas tentar de alguma forma incluir nele a a Trevi e Piazza Venezia!? Sei là, uma sugestao. Iniciar com a Trevi, seguir o trajeto vermelho e terminar na Piazza Venezia! Isso vai te consumir uma manha e alguma parte da tarde!
2) Puxa, depois que escrevi, vi tua pergunta n° 2. Bom, a resposta é sim! rs
Resumi no que te escrevi acima!
Quer um conselho? Compre antecipado o bilhete para o Vaticano (no site deles) para o 1° horàrio (acho que é às 9hs). Voce terà o museu vazio para voce!
3) Sim!
Acredito que o roteiro que fiz sobre a Roma antiga (http://osamigosdemochila.blogspot.com.br/2013/05/roma-dos-romanos.html) é possìvel em um dia inteiro. Talvez entrando no Museu Capitolino fique um pouco mais apertado!
Eu diria que, chegando cedo, voce faz em meio perìodo o Coliseu e o Foro Romano!
Bom, acho que respondi tuas dùvidas. Qualquer coisa, pode me escrever!
baci
Olá Juliana, tudo bem? Estou com viagem marcada para Roma em outubro e comecei a montar meu roteiro, por isso tenho lido muito e acabei encontrando seu blog, que é incrível, tem uma riqueza de detalhes.. to amando tudo!!
Estou com algumas dúvidas e gostaria muito que vc me ajudasse… chegarei em Roma no dia 10 de manha cedinho, minha ideia é descartar a manhã com translado, hospedagem coisas do tipo… ficarei próximo a Estação de Termini, pensei em utilizar a parte da tarde, pra fazer praticamente seu roteiro verde, quero chegar na Fontana di Trevi já no fim tarde, para ve-la ao anoitecer tbm, com as luzes ligadas! Meu segundo dia está reservado para ir na Região da Roma Antiga, Coliseu, Foro Romano e etc, consigo fazer isso em meio dia ou será necessário o dia inteiro? E essa dúvida está ligada a uma segunda dúvida… tinha reservado o domingo dia 12 para ir até o Vaticano, queria ver a bênção do Papa, que eu nem sei se terá nesse domingo, mas a principio a ideia é essa, porém descobri que o Museu do Vaticano e a Capela Sistina não abrem aos domingos :/… sendo assim será q eu conseguiria visita-los no sábado na parte da tarde, depois do Coliseu ou seria cansativo demais e ruim o deslocamento??
Desde já agradeço!!
bjoss 😉
Olà Rafaela!
Que gostoso ouvir que meus relatos tem sido importante para outros viajantes!
Fico muito feliz!
Bom, vamos às suas perguntas:
Me perdi um pouco nas tuas dùvidas, mas vou tentar responder.
😉
Voce chegarà em uma sexta, certo? Digamos que voce iniciarà o passeio às 14hs.
Ficando perto de Roma Termini, voce pode caminhar até o centrinho barroco e fazer o roteiro verde. Mas nao se esqueça: voce vai estar super cansada da viagem! Eu aconselho, assim que vc terminar o roteiro, ir para o hotel e dormir no inìcio da noite! Deixe a "Roma iluminada" para alguma das outras noites. Assim voce estarà mais descansada e poderà circular por mais tempo e curtir mais.
Quanto à parte de Roma antiga e Vaticano.
Tente primeiro descobrir se haverà a bençao do papa no domingo 12! E também veja qual é o horàrio!
Eu diria que a regiao do Vaticano, com o museu e a Basilica, voce faz em meia jornada (talvez um pouquinho mais, se tiver filas ou se voce curtir bastante museus. Os museus do Vaticano sao maravilhosos e imensos).
A regiao da Roma antiga, depende:
Voce pretende entrar dentro do Coliseu e Forum Romano, ou apenas aprecià-los do lado de fora?
Digamos que tua ideia seja apenas circular pela parte antiga, vendo tudo de fora. Voce consegue sim fazer isso em meia jornada (incluindo o Capitolino e Piazza Venezia).
Mas se voce quiser entrar nestes locais em apenas meia jornada, chegue bem cedo, com os ingressos jà comprados (para evitar a fila da bilheteria) e faça o Coliseu e o Forum até dar o teu horàrio!
No entanto, eu não acho que Vaticano e Roma Antiga devam estar no mesmo dia, pois estao "distantes" e você perderà tempo. Mas caso seja a ùnica solução, pegue o metro. Nunca pegue ônibus para percurso distante. A chance de ficar presa no transito é imensa.
Se ficou confuso ou precisar de mais ajudas, me escreva!
Abbraccio,
Muito obrigada pela ajuda… deu pra entender tudo direitinho sim, foi o que eu imaginava msm, acho que fazer Roma Antiga e Vaticano no msm dia ficará muito corrido e cansativo.. até porque eu quero sim entrar no Coliseu, no Fórum, tirar fotos, postar no Instagram.. tudo que eu tenho direito.. rsrsrs
Vou pesquisar direitinho com relação a bênção do Papa, mas provavelmente farei o Vaticano no sábado e na parte da noite irei aproveitar a Roma Iluminada… até porque não quero fazer nada com correria… Deixarei o Coliseu pro domingo, minha ideia é comprar o Roma Pass e todos os tickets que puder pela internet, pra me livrar de filas e aproveitar ao máximo… Se eu perceber que estou com pique e a benção for bem cedinho talvez eu até tente ir antes do Coliseu, mas se não der, fica pra uma próxima.. já é uma desculpa pra voltar… rsrsrs
Muito obrigada por tudo, continuarei por aqui lendo mais dicas!!
bjinhoss
As 3 vezes que estive em Roma foram em dias de semana. Me disseram que aos finais de semana, carros e onibus sao proibidos de circular dentro do centro historico. Nao sei se é verdade, mas com isso enfatizo o uso de metro!
E apesar de ser um pouco mais caro, compre sim todos os bilhetes online pois as filas podem ser monstruosas!
rs
E isso vale para toda Italia!
Em Firenze, eu e meu marido chegamos super cedo para ir ao Uffizi! Na época eu nao sabia sobre a venda online. A fila nao estava grande, mas levamos mais de uma hora pra entrar. Os funcionarios da bilheteria sao super lerdos!
🙁
Bom, precisando de ajudas, pode me escrever!!
😉
Bjs
Ah isso eu não sabia… mas a ideia é usar o metro ao máximo msm.. e andar tbm, gosto de sair andando e conhecendo tudo!!
Quanto aos tickets já estou comprando os principais!! 😉
Obrigada mais uma vez!!
bjoss
Oi Juliana, parabéns, vc nos dá uma verdadeira aula sobre Roma que para mim está sendo muito valioso, pretendo conhecer Roma Firenze e Veneza com minha esposa e confesso que fiquei com mais segurança, principalmente sobre Roma, ver as suas postagens. Pretendo ficar 4 dias em Roma e vou seguir o roteiro que vc sugere para cada dia. Uma das dúvida seria se é possível fazer esses trajetos a pé, mas já vi a sua resposta para a colega, e outra duvida não sei se vc pode responder, mas pretendo ficar em um Hotel próximo do Vaticano, na via Otaviano, que vi várias indicações no mochileiros e parece ser muito bom, inclusive a dona e Brasileira e dá muitas dicas, também alguém já relatou que tem ônibus do Aeroporto para a Praça Cavour que fica próximo ao hotel o que facilitaria muito o deslocamento, não haveria necessidade de passar por Termine. Vc sabe alguma coisa sobre isso? Muito obrigado pelas dicas. Abraço. Paulo
Oi Paulo
Vi tuas mensagens antes, mas nao pude responder!
Primeiramente, obrigada pelos elogios! Significa que valeu a pena escrever!
🙂
Respondendo as tuas perguntas, como voce jà leu acima, sim, é possìvel e até mesmo melhor fazer tudo a pé! Como voces estarao pròximos do Vaticano, para ir até a zona do Colosseo, và de metro! Entre nos onibus apenas se o caminho a ser percorrido for pequeno!
Nao se esqueça de verificar o horàrio de fechamento do metro. Nao me lembro ao certo, mas nao é a meia noite como em SP. Ou é às 22h ou às 23h.
Eu conheci apenas o aeroporto de Ciampino, em Roma (domestico). Me lembro que peguei um onibus que me levou até o Roma-Termini. Mas se existe uma linha que và até a Piazza Cavour, de preferencia.
Se eu mal me engano, hà uma linha de metro que sai do Fiumicino e segue até a estacao Termini, que é de trem e de metro (e fora tem o terminal de onibus).
Abraços (vou responder a tua pròxima pergunta!!!)
😉
Bom dia
Sera que vocês pode me ajudar, estou indo para italia nesse mês.
chego em roma dia 24/01 as 12:00 e volto tambem por roma dia 04/02 as 07:45
Pensei no meu roteiro ser mais ou menos o seguinte, 5 noites em roma 4 noites em Florença, para fazer os bate voltas próximos de trem e 2 noites em vezea
Minhas duvidas são quando chegar vou direto para Veneza, Florença ou fico em roma, digo isso porque dia 04 as 07:00 tenho que ta no aeroporto então tinha pensado em deixar roma por ultimo, ou sera que isso vai ser muito cansativo?
quanto ao roteiro você tem alguma dica para me dar? alguma mudança? algo que eu não posso deixar de visitar?
Agradeço muito se você poder me dar algumas dicas.
Oi Anderson
Você chegarà por volta do meio dia no aeroporto de Fiumicino ou na cidade de Roma?
Se for no aeroporto, imagino que vc deva chegar por volta das 13… 14h na estacão Roma Termini (pensando em atraso de voo, fila na policia federal e trasnfers atè a Termini).
Apesar de cansativo, acho que eu iria direto para Venezia!
Como este primeiro dia é morto, vc pode pegar um trem de alta velocidade até Venezia (aproximadamente 4hs de viagem) ou um normal (aproximadamente 5h30 de viagem), zanzar pela cidade a noite ou dormir para aproveitar os 2 dias seguintes.
Pode ser que vc encontre algum voo low cost do Ciampino (aeroporto domestico de Roma) até o aeroporto de Venezia (Marco Polo)
De Venezia para Firenze (Florença) são aproximadamente 2hs de viagem em trem de alta velocidade ou 3hs de viagem em um trem normal e de Firenze para Roma 1h30 no trem veloz ou 4 hs no Regionale.
Desta forma, você curtirà mais a cidade de Roma (que é mais rica que as outras duas)
Em relação à quantidade de dias, 4 dias apenas na cidade de Firenze, eu diria que è muito. A não ser que tua ideia seja entrar em todos os museus e palàcios da cidade!
Por isso, eu acrescentaria um pulo ràpido em Lucca e Pisa (acorde cedo e vc farà essas duas cidades em meia jornada) e faria um bate volta (ou uma noite) em Siena e San Gimignano
Existem excursões que fazem estas duas cidades em um dia partindo de Firenze (eu fiz um dia em cada uma destas cidades!)
Caso precise de mais informação, è sò pedir!
Abraços,
Juliana
Olá Juliana,
Adorei o seu blog. Estou com uma viagem programada para Roma de 24/12 a 28/12 e simplesmente amei as suas dicas de roteiros, mas fiquei com dúvidas….estes passeios pelos trajetos propostos são à pé?? Espero que você possa me ajudar a entender isso, pois ficarei em um hotel próximo a estação termini e já estou tentando montar como será meu deslocamento para os pontos iniciais do seu roteiro. Se for a pé, me esclareça se são caminhadas muito longas pois já não sou muito jovem…tenho 50 anos e meu marido 55. Parabéns pelo seu blog. Obrigada. Grande abraço
Oi Tereza
Fico contente que voce tenha gostado do blog!
Estou sem tempo de atualiza-lo, mas se precisar de mais dicas, é sò escrever!
Bom, eu sempre aconselho hoteis proximos das estacoes de trem pois é mais facileconomico para se deslocar para outras cidades e muitas vezes pela pròpria cidade, porém, tem alguns pontos perto da Termini que nao sao bons circular muito tarde. Pelo menos em 2008 eu tive esta sensacao!
Em relaçao ao meu trajeto, é sim para ser feito a pè! E em no mìnimo 3 dias correndo (sem museus), 4 dias correndo (com museus) ou 4 dias sem museu e um pouco menos corrido.
Claro que eu pensei em minhas pernas…. que tinham 30 anos quando fui. Mas creio que voces conseguirao sem grandes problemas.
O que voces podem fazer é, quando uma atraçao estiver longe demais da proxima atraçao, pegue um bus!
O bilhete Roma Pass permite usar os meios de transporte durante 3 dias seguidos!!!!!
😉